Wednesday, November 30, 2016

Agentes patogênicos - Tetraclorodibenzodioxina

Agentes patogênicos - Tetraclorodibenzodioxina

TETRACLORODIBENZODIOXINA (TCDD)
CARACTERIZAÇÃO
2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina é uma das 70 substâncias que compõem a família das dioxinas cloradas.
Tem sido aceita como sinônimo de dioxina, o que é quimicamente impreciso.
É uma substância formada como subproduto da síntese de alguns compostos benzenos clorados, especifica-
mente o triclorofenol e seus derivados. É uma das substâncias tóxicas mais potentes já conhecidas.
USOS E EXPOSIÇÃO
O TCDD fazia parte da composição, como subproduto, de alguns agrotóxicos e do desfolhante agente laranja.
A utilização deste desfolhante foi proibida nos EUA pela Food and Drug Administration (FDA). Portanto, ele não
é produzido comercialmente, mas pode estar presente como impureza na produção de 2,4,5-triclorofenol
(TCP – C6H2Cl3OH), do hexaclorofeno (C6HCl3OH)2CH2 e do 2,4,5-triclorofenoxiacético
(2,4,5-T, um dos principais componentes do agente laranja).
A exposição dos trabalhadores, assim como do público em geral, a esta substância, pode ocorrer durante a
incineração (inalação de cinzas ou gases de incineradores) ou no manuseio de triclorofenol, 2,4,5-T e
hexaclorofeno, durante programas de aplicação de agrotóxicos, na bioacumulação do TCDD na cadeia alimentar,
durante a combustão de materiais contendo carbono na presença de cloro, e no contato com pessoas cujas
vestimentas estejam contaminadas.

Tuesday, November 29, 2016

Agentes patogênicos - Tetracloreto de carbono

Agentes patogênicos - Tetracloreto de carbono

– T –
TETRACLORETO DE CARBONO
CARACTERIZAÇÃO
CCl4
– O tetracloreto de carbono é um líquido não-inflamável e incolor, que possui um cheiro característico. Seu
vapor possui densidade 5,3 vezes maior que a do ar.
USOS E EXPOSIÇÃO
O tetracloreto de carbono foi muito utilizado como solvente desengraxante, em extintores de incêndio, como
agente na lavagem a seco, fumigante e agente anti-helmíntico.
Hoje, porém, seu maior emprego (quase a totalidade) é como intermediário químico na produção de agentes
refrigerantes de clorofluorcarbonos.
É utilizado como solvente de óleos, graxas, vernizes, ceras e resinas e empregado também na fabricação de
semicondutores e cabos, na recuperação de metais, para extrair óleo de flores e para compor fragrâncias de
sabonetes.

Monday, November 28, 2016

Agentes patogênicos - Sulfeto de hidrogênio

Agentes patogênicos - Sulfeto de hidrogênio

SULFETO DE HIDROGÊNIO
CARACTERIZAÇÃO
H2S – O sulfeto de hidrogênio é um gás inflamável, incolor, solúvel em água e álcool. Ele é um constituinte
natural da atmosfera, em concentrações baixíssimas, incapazes de se tornarem tóxicas (exceto nas proximida-
des de vulcões).
Além do gás vulcânico, o sulfeto de hidrogênio está presente no gás natural, nos poços de petróleo e em certas
águas de fontes naturais, podendo ser formado, espontaneamente, em poços, cisternas, porões e noutros
ambientes profundos, pela ação de bactérias formadoras de enxofre (S), a partir de material orgânico (óleos,
graxas, cadáveres, etc.).

USOS E EXPOSIÇÃO
O H2S é gerado como subproduto em muitos processos industriais.
É utilizado na indústria química como reator analítico e para a síntese de sulfetos inorgânicos, ácido sulfúrico,
sais de bário e compostos orgânicos de enxofre. É empregado também como desinfetante na agricultura, na
metalurgia, na fabricação da polpa de papel Kraft e celulose, papel celofane, rayon (processo da viscose) ou
seda, corantes, tinturas e pigmentos.
Na indústria do petróleo, é empregado, principalmente, no pré-tratamento do petróleo bruto, na recuperação
de vapor do craqueador catalítico, da unidade de destilação, e na dessulfurização catalítica.
É empregado também no processamento de açúcar da beterraba, em curtumes e matadouros, na litografia e
fotogravura.
A construção de túneis, a perfuração de poços petrolíferos e a carbonização do carvão a baixa temperatura são
fontes potenciais de exposição.

Sunday, November 27, 2016

Agentes patogênicos - Sulfeto de carbono ou dissulfeto de carbono

Agentes patogênicos - Sulfeto de carbono ou dissulfeto de carbono

SULFETO DE CARBONO OU DISSULFETO DE CARBONO
CARACTERIZAÇÃO
CS2
– O dissulfeto de carbono (ou sulfeto de carbono) é um líquido incolor, altamente inflamável, que em sua
forma pura tem um odor adocicado e, em sua apresentação comercial e reativa, um odor forte. É um solvente
extraído do petróleo ou do carvão mineral.
Em concentrações de aproximadamente 1 ppm, pode ser reconhecido pelo seu odor, porém o olfato se fatiga
rapidamente, de modo que o odor não serve como advertência.

USOS E EXPOSIÇÃO
O dissulfeto de carbono é um solvente para ceras, óleos, lacas e resinas, e é utilizado como um lubrificante de
chamas para cortar vidros. Ele é empregado na vulcanização a frio da borracha e na indústria petroquímica.
É um componente de certos tipos de inseticidas, parasiticidas e herbicidas.
É empregado também na indústria têxtil, para a fabricação de celofane e de rayon (seda artificial) pelo proces-
so da viscose. Esta última exposição ocupacional é a que mais tem sido associada à produção de danos à
saúde do trabalhador na experiência brasileira.

Saturday, November 26, 2016

Agentes patogênicos - Sílica livre

Agentes patogênicos - Sílica livre

SÍLICA LIVRE (dióxido de silício – SiO2)
CARACTERIZAÇÃO
O silício e o oxigênio são os dois elementos mais importantes da crosta terrestre e formam uma unidade
tetraédrica fundamental (SiO4), que consiste em um íon central de silício com íons de oxigênio ligados a ele em
seus quatro cantos, formando uma estrutura tridimensional.
Todas as formas de sílica – que se constitui no dióxido de silício (SiO2) – são compostos destes tetraedros com
átomos de oxigênio, de maneira que cada cristal consiste em uma molécula gigante com fórmula estrutural
geral SiO2. Quando combinada, é chamada de sílica livre. Cátions metálicos podem ser adicionados à sua
estrutura, proporcionando formas e características diversas.
A sílica livre ocorre nas formas cristalina polimórfica, criptocristalina
(que consiste de minúsculos cristais) e
amorfa (não-cristalina).
A diferenciação entre sílica livre e combinada é muito importante. A sílica livre é a substância que possui um
potencial fibrogênico para os pulmões mais difundida na natureza. Porém, exemplos de sílicas combinadas,
que são fibrogênicas (principalmente o grupo de minerais do asbesto), são de distribuição mais restrita.
As formas de sílica livre são o quartzo, a tridimita e a cristobalita, que são estruturalmente diferentes, mas
quimicamente idênticas, ou seja, são alotrópicas. As formas criptocristalinas são a pederneira, a calcedônia e
a opala. Elas são geralmente chamadas de sílica amorfa, o que é incorreto. O exemplo mais importante de
sílica amorfa do ponto de vista de doença pulmonar é a diatomita (terra diatomácea).
O quartzo pode ser transformado em suas formas alotrópicas sob a influência de altas temperaturas ou pres-
sões ou na presença de certos íons metálicos. Quando o quartzo é submetido a temperaturas de aproximada-
mente 1000o C, ele é convertido em tridimita e, a temperaturas mais altas (1400o C), em cristobalita. As formas
amorfas e as criptocristalinas também podem ser transformadas em tridimita e cristobalita sob as mesmas
condições de temperatura.

USOS E EXPOSIÇÃO
A extração de minérios (trabalhos no subsolo e a céu aberto), os trabalhos em pedreiras, a fabricação de
material refratário para fornos, chaminés e cadinhos e a instalação de tijolos refratários na indústria do aço
(principalmente os que contêm altas concentrações de quartzo para o revestimento de altos fornos) são poten-
ciais fontes de exposição à SiO2.

A sílica é utilizada na fabricação de vidros (foscamento com jatos de areia), porcelanas, cerâmicas e louças, inclusive
louça sanitária.
Ela é empregada também na fabricação de lixas, mós, rebolos, saponáceos, pós e pastas para desbaste e
polimento de metais e pedras preciosas e semipreciosas.
Em fundições de metais, a sílica é empregada no processo de limpeza e acabamento das peças – rebarbação,
em processos de moldagem e no jateamento abrasivo.
A perfuração de poços em áreas secas do Nordeste e o jateamento de areia em estaleiros constituem atividades
de alto risco de exposição, nas atuais condições brasileiras.

Friday, November 25, 2016

Agentes patogênicos - Selênio e seus compostos

Agentes patogênicos - Selênio e seus compostos

– S –
SELÊNIO E SEUS COMPOSTOS
CARACTERIZAÇÃO
Se – O selênio existe nas formas hexagonal, monoclínica ou amorfa. Quando na forma monoclínica, é verme-
lho. Quando na forma amorfa, pode ser avermelhado (pulverizado) ou preto (vítreo). Quando na forma hexago-
nal (mais estável), é cinza-metálico.
É altamente tóxico. Só conduz eletricidade em presença da luz e de acordo com a intensidade desta.
Seus minerais, em número aproximado de 40, não têm importância econômica por serem raros. Podem ser
obtidos por meio da metalurgia do cobre e de outros metais.
USOS E EXPOSIÇÃO
A extração de selênio de cobre, prata, níquel e ouro expõe os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
A fabricação de retificadores de selênio que convertem corrente alternada em corrente contínua é responsável
pela aplicação de mais da metade da sua produção mundial.
O selênio é utilizado industrialmente também na produção de células fotoelétricas e semicondutores, em al-
guns processos da indústria fotográfica e máquinas fotocopiadoras, na fabricação de vidro, como pigmento na
vitrificação da cerâmica e na produção de baterias solares.
O sulfeto de selênio (SeS2) é utilizado na composição de medicamentos e xampus anticaspa.
O selênio dietilditiocarbamato (Se SC(S)N(C2H5)2 4) é utilizado na vulcanização da borracha.
O dióxido de selênio (SeO2) é um reagente na química analítica e é empregado como antioxidante em óleos
lubrificantes.

Thursday, November 24, 2016

Agentes patogênicos - Prata

Agentes patogênicos - Prata

PRATA
CARACTERIZAÇÃO
Ag – É um metal branco, de intenso brilho metálico, e possui a maior condutividade térmica e elétrica dentre
todos os metais. Não é combustível, exceto quando em pó.
A prata ocorre em filões rochosos e forma 55 minerais conhecidos, sendo os principais a argentita (sulfeto de
prata), a cerargirita (cloreto de prata) e a prata nativa. A prata pode ser obtida também da metalurgia do zinco,
ouro, níquel e cobre.

USOS E EXPOSIÇÃO
A prata pode formar ligas com cobre, alumínio, cádmio, chumbo ou antimônio, utilizadas na produção de jóias,
moedas, adornos, placas, instrumentos científicos e rótulos de baterias e acumuladores. É utilizada nos aços
de cromo-níquel para soldagem e em ligas de bronze, que são empregadas na aplicação de películas metáli-
cas sobre vidros e cerâmicas para aumentar a resistência e diminuir a corrosão. É empregada também em
produtos químicos para filmes fotográficos.
Devido a sua resistência ao ácido acético e outros ácidos provenientes de alimentos, é utilizada na fabricação
de tubos, válvulas, tinas e outros recipientes pasteurizantes e preservantes nas indústrias de leite, vinagre,
sidra e cerveja.
O brometo de prata (AgBr) é utilizado em placas e papéis de impressão, em filmes fotográficos e na fabricação
de vidros especiais.
O cloreto de prata (AgCl) é empregado nas indústrias ótica, fotométrica e fotográfica, na galvanoplastia, na
preparação da prata pura e como antisséptico. Cristais simples são utilizados em células e lentes de absorção
de raios infravermelhos.
O nitrato de prata (AgNO3) é empregado em filmes fotográficos, na preparação de tintas especiais (para cabe-
lo), no prateamento de espelhos, como antisséptico e em forma de pomada para cauterizar feridas.
O óxido de prata (AgO2) é empregado em polimento e coloração de vidros, como reagente químico e na
purificação da água.



Wednesday, November 23, 2016

Agentes patogênicos - Pentóxido de vanádio

Agentes patogênicos - Pentóxido de vanádio

PENTÓXIDO DE VANÁDIO
CARACTERIZAÇÃO
V2O5 – O pentóxido de vanádio é um pó cristalino, vermelho-amarelado.

USOS E EXPOSIÇÃO
A utilização de partículas de pentóxido de vanádio na produção do metal vanádio, a reforma de instalações
onde o pentóxido de vanádio é utilizado como catalisador e a limpeza de óleo queimado em fornos e chaminés
de fundições expõem os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
O pentóxido de vanádio é um catalisador em várias reações orgânicas de oxidação, como a oxidação do dióxido
de enxofre em ácido sulfúrico (processo de contato), a obtenção de ácido ftálico, ácido maléico e outros.
Ele é empregado em substâncias para coloração da cerâmica, tecidos e aplicadas em vidros para inibir a
transmissão de raios ultravioleta.
É empregado também na indústria fotográfica (reveladores fotográficos).

Tuesday, November 22, 2016

Agentes patogênicos - Pentaclorofenol

Agentes patogênicos - Pentaclorofenol

PENTACLOROFENOL
CARACTERIZAÇÃO
C6Cl5OH (PCP) – É um composto encontrado na forma de pó ou cristal branco.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como fungicida, bactericida, agrotóxico e como preservante para madeira.
É ainda componente de xampus e tintas e pode ser encontrado como contaminante de alimentos que foram
armazenados em containers tratados com PCP.

Monday, November 21, 2016

Agentes patogênicos - Parafina

Agentes patogênicos - Parafina

– P –
PARAFINA
CARACTERIZAÇÃO
A parafina constitui uma classe de hidrocarbonetos alifáticos caracterizada por uma cadeia de carbonos
linear ou ramificada, possuindo apenas ligações simples entre os carbonos.
Possui fórmula química geral:
CnH2n+2. É o mesmo que alcano.
As parafinas de importância industrial são derivadas principalmente do petróleo. Elas são produzidas por meio
do craqueamento, destilação e fracionamento do petróleo cru.
Suas características físicas variam na medida em que cresce o peso molecular, variando de gases (metano) a
sólidos cerosos.

USOS E EXPOSIÇÃO
As parafinas são aplicadas na indústria como combustíveis, lubrificantes e solventes, e, após serem submeti-
das a um processo de alquilação, isomerização e desidrogenação, são obtidos materiais para síntese de tintas,
produtos para revestimento protetor, plásticos, borracha sintética, resinas, pesticidas, detergentes sintéticos e
uma imensa variedade de produtos petroquímicos.

Sunday, November 20, 2016

Agentes patogênicos - Óxido de etileno

Agentes patogênicos - Óxido de etileno

– O –
ÓXIDO DE ETILENO
CARACTERIZAÇÃO
CH2=O=CH2 – É um gás incolor à temperatura ambiente, líquido a aproximadamente 12oC,
inflamável, com
odor adocicado e solúvel em solventes orgânicos.
É produzido por meio da oxidação catalítica do etileno com ar ou oxigênio.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como intermediário químico na fabricação de etilenoglicol, polietileno, surfactantes, acrilonitrila,
etanolaminas e outros compostos.
É empregado como fumigante, fungicida, como esterilizante industrial para equipamentos hospitalares e para
diminuir a viscosidade da água em extintores de incêndio.

Saturday, November 19, 2016

Agentes patogênicos - Nitroglicerina e outros ésteres do ácido nítrico

Agentes patogênicos - Nitroglicerina e outros ésteres do ácido nítrico

NITROGLICERINA E OUTROS ÉSTERES DO ÁCIDO NÍTRICO
CARACTERIZAÇÃO
CH2NO3CHNO3CH2NO3
– A nitroglicerina é um líquido viscoso, de cor amarelada, solúvel em álcool e éter e
muito pouco solúvel em água. É um explosivo muito sensível ao choque e ao calor.

USOS E EXPOSIÇÃO
A nitroglicerina é amplamente utilizada na produção de explosivos industriais e por vários anos foi utilizada
como ingrediente ativo da dinamite, isoladamente ou combinada com etilenoglicol dinitrato. Tem sido gradual-
mente substituída pela amônia nesta aplicação.
A nitroglicerina é empregada na produção de medicamentos vasodilatadores para profilaxia e tratamento da
angina pectoris, em propelentes para foguetes e em compostos utilizados para suprimir incêndios em poços
petrolíferos.

Friday, November 18, 2016

Agentes patogênicos - Níquel e seus compostos

Agentes patogênicos - Níquel e seus compostos
– N –
NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS
CARACTERIZAÇÃO
Ni – O níquel é um metal branco acinzentado, lustroso, duro, que possui excelente resistência à corrosão e
elétrica.
O níquel compreende de 5 a 50% do peso dos meteoritos e é encontrado em minérios combinado a enxofre,
oxigênio, antimônio, arsênio ou sílica. Os depósitos minerais de importância comercial são os sulfetos de
níquel.
USOS E EXPOSIÇÃO
Extração mineral, fundição e refino do níquel expõem os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
Mais de 3000 ligas contendo níquel são utilizadas na indústria. O aço inoxidável constitui a mais abundante, e
a indústria automotiva é a maior consumidora de níquel.
O níquel é amplamente utilizado na galvanoplastia, na cunhagem de moedas, na fabricação de baterias e
pilhas alcalinas e nos processos de hidrogenação de óleos vegetais.
O níquel tetracarbonila Ni(CO)4 é utilizado industrialmente na síntese catalítica de monômeros de acrílico para
a indústria de plásticos, na obtenção de níquel puro, por meio do processo Mond e na galvanoplastia. Os
processos de gaseificação do carvão, o refino do petróleo e as reações de hidrogenação podem liberar inad-
vertidamente Ni(CO)4.
O acetato de níquel Ni (CH3COOH) e o sulfato de níquel (NiSO4) são catalisadores de reações químicas e
utilizados como mordentes na indústria têxtil.
O arsenato de níquel Ni3(AsO4)2 é empregado para dar consistência a gorduras na fabricação de sabões.
O dibutilditiocarbamato de níquel (Ni[SC(S)N(C4H9)2 2) é um antioxidante empregado na fabricação de borra-
chas sintéticas.
O óxido de níquel (NiO) é empregado na preparação de sais de níquel, em pinturas de porcelana e em eletrodos
de células combustíveis.
O óxido niquélico (Ni2O3) é utilizado em baterias e pilhas alcalinas.

Thursday, November 17, 2016

Agentes patogênicos - Metil-n-butil cetona

Agentes patogênicos - Metil-n-butil cetona

METIL-n-BUTIL CETONA (MBK)
CARACTERIZAÇÃO
CH3COC4H9 – É um líquido incolor, inflamável, muito irritante.
Em escala industrial, esta cetona é produzida por meio da reação do ácido acético com o etileno, sob a influência
de um catalisador e condições adequadas de pressão.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como solvente e na preparação de solventes, vernizes, lacas, adesivos, ceras, pigmentos e óleos.
MONÓXIDO DE CARBONO
CARACTERIZAÇÃO
CO – É um gás incolor, insípido, inodoro, parcialmente solúvel em água.
O monóxido de carbono é produzido quando algum material orgânico, tal como carvão, madeira, papel, óleo,
gasolina, gás, explosivos ou qualquer derivado do carbono, é queimado em um ambiente onde há suprimento
limitado de ar ou de oxigênio. Quando a combustão se processa em um ambiente com abundante quantidade
de ar, sem que haja contato da chama com qualquer superfície que possua uma temperatura menor, é impro-
vável que ocorra a emissão de CO.
As fontes naturais produzem mais de 90% do CO atmosférico, e a atividade humana, cerca de 10%.

USOS E EXPOSIÇÃO
Do monóxido de carbono originado da atividade humana, 55 a 60% são provenientes da combustão em motores
de veículos, principalmente os mal regulados.
Em escala industrial, o CO é produzido por meio da oxidação parcial de hidrocarbonetos gasosos provenientes
do gás natural ou por meio da gaseificação do carvão ou do coque.
Os trabalhadores da indústria siderúrgica são expostos ao CO, principalmente durante as seguintes atividades:
processo de carbonetação a gás, processo de transferência, vazamento e resfriamento, processo de fundição
– fornos de cadinho, cubilô e operadores em máquina de Shell molding.
Outras importantes fontes emissoras de CO são: fornos de cúpulas em oficinas de fundição, unidades de
craqueamento catalítico em refinarias de petróleo, destilação de carvão e madeira, fornos de cal e fornos de
recuperação na indústria de papel (Kraft), produção de metanol sintético e outros compostos orgânicos a partir
do CO, sinterização em altos-fornos, fabricação de negro-de-fumo e trabalhos em coquerias.
O uso de explosivos, o controle de tráfego, a construção de túneis, os processos de soldagem acetilênica e a
arco e a mineração de subsolo são atividades que também podem expor os trabalhadores ao monóxido de
carbono.

Wednesday, November 16, 2016

Agentes patogênicos - Mercúrio e seus compostos tóxicos

Agentes patogênicos - Mercúrio e seus compostos tóxicos

MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
CARACTERIZAÇÃO
Hg – O mercúrio metálico é um líquido branco-prateado à temperatura ambiente. É encontrado na natureza na
forma de sulfeto (HgS), no minério de cinábrio.
De maneira geral, o mercúrio é dividido em dois grupos:
- mercúrio inorgânico: mercúrio metálico e seu vapor, sais: íon mercúrico (Hg++)
e seus sais e íon mercuroso (Hg2++) e seus sais;
- mercúrio orgânico: metilmercúrio, acetato de etilmercúrio, cloreto de etilmercúrio, fosfato
de etilmercúrio, diciandimida de metilmercúrio e vários outros compostos.
O mercúrio pode ser produzido em fontes naturais ou artificiais. As fontes naturais são o vulcanismo, a
desgaseificação da crosta terrestre e a erosão e a dissolução de minerais das rochas devido à penetração da
água através delas, durante períodos muito prolongados. As fontes artificiais são aquelas que derivam da
utilização do mercúrio pelo homem.

USOS E EXPOSIÇÃO
A extração do minério de mercúrio e a fabricação de seus compostos constituem fontes de exposição aos
trabalhadores.
No Brasil, as atividades em garimpos de ouro, a amalgamação do minério e a extração do ouro a quente, assim
como preparação e aplicação de amálgamas para restaurações dentárias constituem as principais atividades
ocupacionais de risco à saúde.
O mercúrio é empregado na fabricação de aparelhos: barômetros, termômetros, manômetros, interruptores,
lâmpadas, válvulas eletrônicas, ampolas de raio X e retificadores.
O cloreto de mercúrio (I) (Hg2Cl2) é utilizado como medicamento tópico para rashes e úlceras cutâneas e como
antisséptico. É empregado também na composição de agrotóxicos, tintas para cerâmica e em fogos de artifício.
O cloreto de mercúrio (II) (HgCl2) é empregado na indústria química como reagente analítico em sínteses
orgânicas e forma a base de compostos para feltragem e secretagem de pêlos, crinas e plumas, e de substân-
cias para empalhamento de animais. Ele é utilizado no curtimento do couro e como fungicida no tratamento de
sementes e brilhos vegetais, e na proteção de madeira.
O óxido de mercúrio (HgO) representa um risco de incêndio quando próximo a produtos orgânicos. É emprega-
do em produtos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos, em antissépticos, em fungicidas, como pigmento para
tintas e em baterias de células secas (especialmente as utilizadas em equipamentos miniaturizados).
O cianeto potássico de mercúrio Hg(CN)2 2KCN é aplicado em douração e estanhagem de vidros para a
fabricação de espelhos.
O fulminato de mercúrio Hg(CNO)2 é empregado na fabricação de espoletas e como detonante de explosivos
para emprego militar ou industrial.
O tiocianato de mercúrio Hg(SCN)2 é utilizado na produção de fogos de artifício e como intensificador na
indústria fotográfica.
O sulfeto de mercúrio (HgS) é utilizado como pigmento vermelho ou preto para fabricação de tintas.
O sulfato de mercúrio (HgSO4) é empregado na galvanização de baterias e no tratamento a quente de amálgamas
de ouro e prata, na recuperação destes metais.
O estearato de mercúrio (C17H35CO2)2 Hg é utilizado como germicida.

Tuesday, November 15, 2016

Agentes patogênicos - Manganês e seus compostos tóxicos

Agentes patogênicos - Manganês e seus compostos tóxicos

– M –
MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
CARACTERIZAÇÃO
Mn – O manganês é um metal leve, vermelho acinzentado ou prateado, e constitui-se em um dos elementos
mais abundantes da crosta terrestre. Ele é encontrado em solos, sedimentos, rochas, água e materiais biológicos.
Mais de cem minerais contêm manganês, sendo os mais importantes os óxidos, os carbonatos e os silicatos.
O manganês pode apresentar-se em 8 estados de oxidação, sendo mais importantes os +2, +3 e +7.
A sua fonte comercial mais importante é o dióxido de manganês (MnO2), que é encontrado em depósitos
sedimentários naturais na forma de pirolusita.
O Brasil possui uma das maiores reservas mundiais de manganês.

USOS E EXPOSIÇÃO
Extração, tratamento e trituração da pirolusita, assim como fabricação de ligas e compostos do manganês,
expõem os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
A maior parte do manganês produzido é utilizada na indústria do ferro e do aço como reagente, para reduzir o
conteúdo de oxigênio e enxofre do aço fundido e para compor ligas especiais, como o ferromanganês e o
siliciomanganês.
O dióxido de manganês (MnO2) é um agente oxidante utilizado como despolarizante em baterias de células
secas e acumuladores. É utilizado em fogos de artifício, fósforos, como reagente na indústria química e como
corante na indústria têxtil.
O sulfato de manganês (MnSO4) é utilizado na produção de fertilizantes, aditivos para alimentos, em
medicamentos e na fabricação de tintas, vernizes, vidros especiais e cerâmica.
O manganês é empregado também na preparação de permanganato de potássio (KMnO4), no curtimento do
couro e para recobrir eletrodos de soldas.

Monday, November 14, 2016

Agentes patogênicos - Isocianatos orgânicos

Agentes patogênicos - Isocianatos orgânicos

ISOCIANATOS ORGÂNICOS
CARACTERIZAÇÃO
Os isocianatos são compostos que possuem o radical NCO (isocianato). São informalmente chamados de
poliuretanos.
O poliuretano é um polímero produzido por meio da condensação de um poliisocianato com uma substância
que contenha o radical hidroxila (OH): R1
NCO + R2 OH R1 NHCOOR2.

USOS E EXPOSIÇÃO
Na fabricação de poliuretanos são liberados isocianatos livres no ambiente, especialmente o TDI (tolueno
diisocianato) ou o MDI (metilenobifenil diisocianato)
O poliuretano é utilizado:
- em forma de fibras, principalmente nas chamadas “fibras de expansão” para produtos
têxteis e outros que requerem elasticidade;
- na forma de cobertura (revestimento), para recobrir cabos e fios, para forrar tanques,
cisternas e caixas d’água e alvenaria;
- como elastômeros que formam a base de uma enorme variedade de produtos, incluindo
plásticos, borrachas sintéticas para sola de sapatos, agentes vedantes, anticorrosivos,
adesivos, colas e filmes;
- na forma de espumas flexíveis ou rígidas empregadas em móveis, cobertores,
travesseiros, almofadas, sofás, carpetes, etc.
Os poliuretanos têm sido empregados na composição de certas tintas, lacas e vernizes, inclusive em tintas
de gráficas e para impressão em superfícies plásticas (embalagens), que também podem liberar TDI e MDI
livres.

Sunday, November 13, 2016

Agentes patogênicos - Iodo

Agentes patogênicos - Iodo

– I –
IODO
CARACTERIZAÇÃO
I – O iodo não aparece livre na natureza, mas iodetos e iodatos são encontrados em traços de impurezas em
depósitos de outros sais.
O iodo possui a forma de cristais ou finas lâminas de cor violeta, possuindo um brilho metálico e um cheiro
característico.
O iodo é um poderoso agente oxidante e corrosivo. O seu contato com substâncias como o acetileno e a
amônia pode resultar em explosão.

USOS E EXPOSIÇÃO
O iodo é utilizado como pigmento, principalmente para corantes de anilina e ftaleína, em reações químicas
como alquilação e condensação catalítica.
Os iodetos são utilizados na composição de antissépticos e germicidas, na formação de meio de contraste para
raios X, em aditivos para alimentos, em alguns tipos de filmes fotográficos, no tratamento da água, em produtos
farmacêuticos e como aditivo no sal de cozinha.

Saturday, November 12, 2016

Agentes patogênicos - Hulha mineral

Agentes patogênicos - Hulha mineral

HULHA MINERAL
CARACTERIZAÇÃO
A hulha mineral é um material natural, sólido, combustível, formado por vegetais da era pré-histórica. Ela
ocorre em camadas ou veias, em rochas sedimentares.
Quimicamente é uma rede macromolecular composta de grupos de anéis aromáticos polinucleares, aos quais
estão ligados anéis secundários conectados por ligações simples, oxigênio ou enxofre.

USOS E EXPOSIÇÃO
A hulha mineral é uma fonte importante de produtos químicos.
A pirólise (destilação destrutiva) forma alcatrão e hidrocarbonetos gasosos que podem ser fontes de óleos
sintéticos e gases combustíveis.
A hidrogenação catalítica produz óleos de hidrocarbonetos e gasolina.
A gaseificação produz monóxido de carbono e hidrogênio, da qual a amônia e outros produtos podem ser
formados.

Friday, November 11, 2016

Agentes patogênicos - Hexaclorobenzeno

Agentes patogênicos - Hexaclorobenzeno

– H –
HEXACLOROBENZENO (HCB)
CARACTERIZAÇÃO
C6Cl6 – Sinônimo: perclorobenzeno. É uma substância extremamente tóxica composta de cristais brancos com
formato de agulha.
USOS E EXPOSIÇÃO
Foi utilizado como preservante de madeira e como fungicida para aplicação em sementes. Sua ingestão aci-
dental pelo consumo de pão a partir de trigo tratado para ser semente, ocorrida na Turquia, foi responsável por
grave epidemia de porfiria cutânea tardia, mais tarde denominada, porfiria túrcica. Escassos são os relatos
sobre exposição ocupacional. Sua produção atual praticamente se restringe à produção marginal, como
contaminante de processos industriais de produção de solventes clorados.
n-HEXANO
CARACTERIZAÇÃO
É um hidrocarboneto alifático, saturado, de cadeia linear, de uma série de hidrocarbonetos com baixo ponto de
ebulição (entre 40 e 90o C).
É obtido da destilação fracionada do petróleo por meio de vários processos (craqueamento, reforma).

O termo hexano técnico, de utilização comercial, caracteriza uma mistura na qual são encontrados não somente o n-
hexano e seus isômeros, mas também outros hidrocarbonetos alifáticos com cinco a sete átomos de carbono
(pentano, heptano e seus isômeros).

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado na composição de solventes de extração de óleos vegetais, na composição de colas de sapateiro e
em cimentos, adesivos ou fluidos removedores de graxas. É um dos principais componentes da mistura de
solventes conhecida no Brasil como benzina.

Thursday, November 10, 2016

Agentes patogênicos - Furfurol

Agentes patogênicos - Furfurol

FURFUROL
CARACTERIZAÇÃO
C4H3OCHO – O furfurol é um líquido combustível, incolor quando na forma pura, e, ao ser exposto à luz ou ao
ar, torna-se de cor marrom-avermelhada. Possui odor semelhante ao benzaldeído.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado no refino de solventes para óleos lubrificantes, na obtenção de resinas sintéticas e naturais, na
produção de celulose e seus derivados, em pigmentos e na síntese de compostos orgânicos diversos.
É aplicado como intermediário na fabricação de plásticos, herbicidas, pesticidas e fungicidas.
É um agente secante empregado na fabricação de rodas abrasivas, discos de freio, e como acelerador na
vulcanização da borracha.
O furfurol é utilizado na síntese do álcool furfurílico (C4H3OCH2OH).
Mais de 90% da produção de álcool furfurílico
é empregada na fabricação de resinas furano e resinas de álcool furfurílico-formaldeído. Estas resinas servem
para compor cimentos e materiais vedantes resistentes à corrosão e são empregadas em processos de
aglutinação (fixação) de areias de fundição.

Wednesday, November 9, 2016

Agentes patogênicos - O pentóxido de fósforo

Agentes patogênicos - O pentóxido de fósforo

O pentóxido de fósforo (P2O5) é adicionado ao asfalto no processo de aeração, para elevar o seu ponto de fusão,
e é usado no desenvolvimento de vidros especiais aplicados em tubos a vácuo.
O tricloreto de fósforo (PCl3) é utilizado na indústria têxtil, como intermediário ou reagente na produção de
vários produtos químicos industriais, como agrotóxicos organofosforados, surfactantes sintéticos, plastificantes
e compostos para polimento da prata.
A fosfina (PH3) é empregada em sínteses orgânicas, como agente dopante em semicondutores e na fabricação
de inseticidas.
O pentassulfeto de fósforo (P2S5) é empregado na produção de agrotóxicos (principalmente o Parathion e o
Malathion).
Os compostos organofosforados são utilizados principalmente na fabricação de agrotóxicos, fertilizantes, na
síntese de aditivos antifricção para lubrificantes em fluídos hidráulicos, como solventes para resinas naturais,
como plastificantes para borracha, ésteres de poliestireno e poliacrílicos.

Tuesday, November 8, 2016

Agentes patogênicos - Fósforo ou seus compostos tóxicos

Agentes patogênicos - Fósforo ou seus compostos tóxicos

FÓSFORO OU SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
CARACTERIZAÇÃO
P – O fósforo é um elemento sólido, altamente reativo e combustível, que não ocorre em estado livre na
natureza, mas é encontrado combinado em vários compostos vegetais e animais, como também em forma-
ções rochosas de fosfato, como a apatita (fosfato de cálcio).
O fósforo existe em três formas alotrópicas: branco (ou amarelo), vermelho e preto. A forma vermelha é muito
estável e a preta não tem valor industrial. O fósforo branco tem a propriedade de escurecer quando exposto à
luz e de brilhar no escuro (fosforescente). Ele incendeia-se espontaneamente na presença de ar e produz uma
chama azul, exalando um desagradável e característico odor.

USOS E EXPOSIÇÃO
A extração e a preparação do fósforo branco e de seus compostos expõem os trabalhadores a possíveis danos
à saúde.
O fósforo branco é empregado na produção de raticidas, na fabricação de fogos de artifício e munições, na
síntese química e na fabricação de agrotóxicos.
O ácido fosfórico (H3PO4) é empregado na síntese de detergentes e fertilizantes, no refinamento de açúcar, na
fabricação da borracha (látex), de agentes controladores de chamas, e é encontrado na lama de perfuração em
poços de petróleo, além de ser um componente de cimentos dentários. É aplicado para adicionar sabor a
bebidas não-alcoólicas, no tratamento de água, como corante de algodão, em tijolos refratários, como aditivo
para gasolina e como ligante na indústria da cerâmica.
O fosfeto de cálcio (Ca3P2) é utilizado em fogos de artifício, sinalizadores, na fabricação de torpedos e como
raticida.

Monday, November 7, 2016

Agentes patogênicos - Flúor

Agentes patogênicos - Flúor

– F –
FLÚOR
CARACTERIZAÇÃO
F – O flúor elemento é um gás amarelo que combinado ao ácido sulfúrico irá produzir o ácido fluorídrico (HF),
que é a molécula básica na síntese da maioria dos compostos do flúor.
O fluoreto de cálcio é a fonte mineral primária do flúor e é encontrado nos minerais fluorita (CaF2) e fluorapatita
Ca5(PO4)3F.
Quando aquecidos, vários compostos de flúor produzem gases tóxicos e fumos corrosivos.
O flúor é o elemento mais eletronegativo e o mais poderoso agente oxidante conhecido.

USOS E EXPOSIÇÃO
O flúor é empregado nos processos de fluoração na indústria do alumínio, principalmente na transformação de
alumina em alumínio na célula de redução (fluoreto de alumínio e fluorita) e na conversão do tetrafluoreto de
urânio a hexafluoreto de urânio (separação de isótopos).
Alguns compostos de flúor são empregados na fabricação de vidros (etapa de derretimento), ladrilhos, telhas,
cerâmica, cimento, esmalte e fibra de vidro, como componentes de soluções para limpeza de ferro, cobre,
latão, bronze e no polimento de cristais.
O ácido fluorídrico (HF) e seus sais são utilizados na produção de compostos orgânicos e inorgânicos, tais
como fluoretos e plásticos, na indústria petroquímica, como catalisador na alquilação de parafina, e na indústria
de bebidas, para diminuir a fermentação na produção de cerveja. Ele é utilizado também na galvanoplastia e
como inseticida. O ácido fluorídrico é utilizado ainda nos processos de soldagem, principalmente nos que se
utilizam do eletrodo de baixo hidrogênio em sistemas de solda a arco.
O monóxido de flúor (OF2) é empregado como oxidante na produção de combustível para foguetes.
O fluoreto de cálcio (CaF2) é empregado na metalurgia do ferro como um dissolvente para aumentar a fluidez
da escória. Ele é também encontrado na indústria eletrônica e ótica.
Os fluorcarbonos ou hidrofluorcarbonos compõem um grupo de compostos orgânicos utilizados como agentes
de refrigeração, solventes, componentes de extintores de incêndio, em lubrificantes e fluidos hidráulicos e na
indústria de plásticos.

Sunday, November 6, 2016

Agentes patogênicos - Estireno

Agentes patogênicos - Estireno

ESTIRENO
CARACTERIZAÇÃO
C6H5CH=CH2 – Sinônimos: fenileteno, etinilbenzeno, vinilbenzeno, cinameno. É um composto orgânico aromá-
tico líquido-oleoso, insolúvel em água, com odor penetrante. Polimeriza-se instantaneamente quando aqueci-
do ou exposto à luz ou a um catalisador (peróxido). Sua polimerização libera calor e pode tornar-se explosiva.

USOS E EXPOSIÇÃO
O estireno é um importante monômero e intermediário na produção de inúmeros polímeros (por exemplo,
poliestireno) e elastômeros, tais como o butadiento estireno (borracha) ou o ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno),
além de ser amplamente utilizado na produção de plásticos transparentes e resinas. Esses produtos são em-
pregados em diversos materiais de borracha sintética, painéis de carro, equipamentos de ar-condicionado,
painéis de isolamento em construções, porta-gelos, garrafas térmicas, maletas, valises e vários outros objetos.

Saturday, November 5, 2016

Agentes patogênicos - Epicloridrina

Agentes patogênicos - Epicloridrina
– E –
EPICLORIDRINA
CARACTERIZAÇÃO
CH2OCHCH2Cl – A epicloridrina é um líquido incolor, instável, altamente volátil, inflamável e com odor seme-
lhante ao éter. É miscível em solventes orgânicos e muito pouco solúvel em água.

USOS E EXPOSIÇÃO
É a principal matéria-prima para as resinas de epóxi. É utilizada como solvente para ésteres de celulose, na
fabricação de glicerol e borrachas à base de propileno e como resina na indústria do papel. Está presente como
componente volátil de várias tintas e vernizes.
Pode ser utilizada em alguns tipos de inseticidas, produtos farmacêuticos e na preservação do amido para seu
processamento na indústria alimentícia.


Friday, November 4, 2016

Agentes patogênicos - Dimetilsulfato

Agentes patogênicos - Dimetilsulfato

DIMETILSULFATO
CARACTERIZAÇÃO
(CH3)2SO4 – É um composto líquido corrosivo, incolor, inodoro, extremamente tóxico e perigoso.
USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como veneno industrial e gás químico de guerra.
É também empregado como agente metilante na síntese de inúmeros compostos orgânicos, principalmente
aminas e fenóis, bem como na fabricação de adesivos à base de poliuretano.


Thursday, November 3, 2016

Agentes patogênicos - Dietilsulfato

Agentes patogênicos - Dietilsulfato

DIETILSULFATO
CARACTERIZAÇÃO
(C2H5)2SO4 – É um composto líquido irritante, incolor, com odor semelhante ao do éter, não-corrosivo, combustível.
É um forte oxidante e reage com materiais combustíveis e redutores. Decompõe-se ao calor, produzindo fumos
tóxicos e inflamáveis.

USOS E EXPOSIÇÃO
É empregado como agente etilante em sínteses orgânicas.

Wednesday, November 2, 2016

Agentes patogênicos - Dibromoetano

Agentes patogênicos - Dibromoetano

1,2-DIBROMOETANO
CARACTERIZAÇÃO
BrCH2CH2
Br – É um líquido pesado, com odor adocicado.
USOS E EXPOSIÇÃO
Foi muito utilizado como fumigante de grãos e solos para controle de insetos.
Atualmente é utilizado, principalmente, na fabricação de antidetonantes para a gasolina, com o intuito de remo-
ver chumbo dos cilindros e para a síntese química de vários compostos.

1,1-DICLOROETANO
CARACTERIZAÇÃO
CH3CHCl2 – O 1,1-dicloroetano é um líquido transparente, incolor, volátil, inflamável e moderadamente explo-
sivo, com odor semelhante ao éter.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como solvente, agente de limpeza e desengraxante para borrachas.
É empregado em sprays de inseticidas, em extintores de incêndio e na gasolina, assim como na vulcanização
da borracha, para flotação de minérios e na indústria têxtil.

Tuesday, November 1, 2016

Agentes patogênicos - Dibromocloropropano

Agentes patogênicos - Dibromocloropropano

– D –
DIBROMOCLOROPROPANO (DBCP)
CARACTERIZAÇÃO
C3H5Br2Cl – É um líquido incolor ou amarelo claro, denso, combustível, fracamente solúvel em água. É altamente
persistente na natureza.
USOS E EXPOSIÇÃO
Agrotóxico que foi muito utilizado para fins nematicidas, principalmente em cultivos de banana. A partir da
década de 1980, sua produção foi desativada nos países industrializados, devido à sua caracterização como
agente produtor de esterilidade masculina.