Agentes patogênicos - Arsênio
ARSÊNIO
CARACTERIZAÇÃO
O arsênio é uma substância de aparência metálica, quebradiça, de cor cinzenta e brilhante, com odor de alho.
Existem três grupos principais de compostos arsenicais:
- compostos inorgânicos de arsênio;
- compostos orgânicos de arsênio;
- gás arsina e arsinas substitutas.
Suas principais fontes são os metais de cobre, chumbo e zinco, dos quais o arsênio é obtido como uma
impureza durante a fundição.
O arsênio é amplamente encontrado na natureza e com maior abundância em ligas de sulfeto. A arsenopirita
(FeAsS) é a mais comum delas.
USOS E EXPOSIÇÃO
O arsênio elemento é empregado em ligas com o objetivo de aumentar a dureza e a resistência ao calor
(produção de projéteis de arma de fogo e células de baterias). Também é utilizado na produção de alguns tipos
de vidro e como componente de aparelhos elétricos (pilhas e baterias).
O tricloroarsênio (AsCl3) é empregado na vitrificação da cerâmica.
O trióxido de arsênio (As2O3) ou arsênio branco é utilizado na curtição de couro e como preservante de madei-
ra, como mordente na indústria têxtil e na produção de vidro como agente descorante e refinador.
O verde Scheele (AsO3HCu) e o verde Paris (AsO2)2Cu (C2H3O2)2Cu são inseticidas. Este último é empregado
na pintura de navios e submarinos.
O arsenato de sódio (NaAsO2) é empregado como herbicida, agente inibidor de corrosão e na indústria têxtil
como agente de lavagem a seco.
O trissulfeto de arsênio (AsS3) é utilizado em curtumes e na produção de fogos de artifício e semicondutores.
O ácido cacodílico (CH3)2AsO2H é empregado como herbicida e desfolhante.
O gás arsina (AsH3) é utilizado em síntese orgânica e no processamento de componentes eletrônicos. É em-
pregado na fabricação de tintas, vernizes e corantes. Esse gás pode ser gerado inadvertidamente em proces-
sos industriais quando é formado hidrogênio na presença de arsênio, como em ataques com ácido clorídrico ou
muriático (HCl) a minérios ou metais com impurezas na superfície, com a finalidade de limpeza (decapagem).
Compostos arsenicais são liberados nos processos de mineração de ouro, fundição e refinamento de cobre e
chumbo e em alguns processos de soldagem.
Friday, September 30, 2016
Thursday, September 29, 2016
Agentes patogênicos - Antimônio
Agentes patogênicos - Antimônio
ANTIMÔNIO
CARACTERIZAÇÃO
O antimônio é um metal branco-prateado, estável à temperatura ambiente, mas, quando aquecido, torna-se
brilhante e exala uma fumaça esbranquiçada de óxido de antimônio (Sb2O3),
com um odor de alho.
Quando resfriado, dilata-se ao invés de contrair-se.
Quimicamente é parecido com o arsênio. Forma ligas facilmente com chumbo, estanho, zinco, ferro, bismuto e
arsênio.
Na natureza, é encontrado em combinação com inúmeros elementos, sendo os minerais mais comuns a estibinita
(SbS3), valentinita (Sb2O3), kermesita (Sb2S2O) e senarmontita (Sb2O3).
USOS E EXPOSIÇÃO
A mineração, a fundição e o refino, assim como a produção de ligas de antimônio, expõem os trabalhadores a
possíveis danos à saúde.
O antimônio de alta pureza é empregado na produção de semicondutores.
O antimônio de média pureza é vastamente empregado na produção de ligas para as quais proporciona maior
dureza, força mecânica, resistência à corrosão e baixo coeficiente de fricção. As ligas que combinam estanho,
chumbo e antimônio expandem-se levemente durante o resfriamento, característica valiosa na produção de
moldes, especialmente para máquinas de imprensa (tipógrafos). As ligas com chumbo são também utilizadas
em baterias, tubos de dentifrício, soldas, projéteis de armas de fogo, etc.
Dentre as ligas mais importantes do antimônio estão metal-babbit, peltre, metal branco, metal Britannia e
metais de suporte. Esses são utilizados para sustentar armações, para recobrir cabos, em metais de tipógrafos,
em placas para acumuladores de bateria, em processos de soldagem e na confecção de munições.
A estibina (SbH3) é um gás incolor liberado como subproduto no processamento de metais, contendo antimônio
por meio de ácidos redutores e em baterias de armazenamento sobrecarregadas. Também tem sido utilizada
como agente fumigante.
O trióxido de antimônio (Sb2O3) é o mais importante dos óxidos de antimônio. No ar se mantém suspenso por
um período excepcionalmente longo. É utilizado na produção de tartar emético, como pigmento para tintas, na
composição de compostos para evitar propagação de chamas, aplicados em tecidos, papéis e plásticos
(principalmente PVC) e em esmaltes e vernizes para a vitrificação da cerâmica.
O trissulfeto de antimônio (Sb2S3) é empregado na fabricação de fogos de artifício e materiais pirotécnicos, na
indústria de explosivos, na composição de corantes e na indústria da borracha (acrescenta viscosidade,
flexibilidade e maciez à borracha).
O triclorito de antimônio (SbCl3) e o pentacloreto de antimônio (SbCl5) são utilizados na coloração do aço,
alumínio, peltre e zinco e como catalisadores em sínteses orgânicas, especialmente nas indústrias farmacêutica
e da borracha. O tricloreto de antimônio é também utilizado na indústria do petróleo e na fabricação de fósforo.
ANTIMÔNIO
CARACTERIZAÇÃO
O antimônio é um metal branco-prateado, estável à temperatura ambiente, mas, quando aquecido, torna-se
brilhante e exala uma fumaça esbranquiçada de óxido de antimônio (Sb2O3),
com um odor de alho.
Quando resfriado, dilata-se ao invés de contrair-se.
Quimicamente é parecido com o arsênio. Forma ligas facilmente com chumbo, estanho, zinco, ferro, bismuto e
arsênio.
Na natureza, é encontrado em combinação com inúmeros elementos, sendo os minerais mais comuns a estibinita
(SbS3), valentinita (Sb2O3), kermesita (Sb2S2O) e senarmontita (Sb2O3).
USOS E EXPOSIÇÃO
A mineração, a fundição e o refino, assim como a produção de ligas de antimônio, expõem os trabalhadores a
possíveis danos à saúde.
O antimônio de alta pureza é empregado na produção de semicondutores.
O antimônio de média pureza é vastamente empregado na produção de ligas para as quais proporciona maior
dureza, força mecânica, resistência à corrosão e baixo coeficiente de fricção. As ligas que combinam estanho,
chumbo e antimônio expandem-se levemente durante o resfriamento, característica valiosa na produção de
moldes, especialmente para máquinas de imprensa (tipógrafos). As ligas com chumbo são também utilizadas
em baterias, tubos de dentifrício, soldas, projéteis de armas de fogo, etc.
Dentre as ligas mais importantes do antimônio estão metal-babbit, peltre, metal branco, metal Britannia e
metais de suporte. Esses são utilizados para sustentar armações, para recobrir cabos, em metais de tipógrafos,
em placas para acumuladores de bateria, em processos de soldagem e na confecção de munições.
A estibina (SbH3) é um gás incolor liberado como subproduto no processamento de metais, contendo antimônio
por meio de ácidos redutores e em baterias de armazenamento sobrecarregadas. Também tem sido utilizada
como agente fumigante.
O trióxido de antimônio (Sb2O3) é o mais importante dos óxidos de antimônio. No ar se mantém suspenso por
um período excepcionalmente longo. É utilizado na produção de tartar emético, como pigmento para tintas, na
composição de compostos para evitar propagação de chamas, aplicados em tecidos, papéis e plásticos
(principalmente PVC) e em esmaltes e vernizes para a vitrificação da cerâmica.
O trissulfeto de antimônio (Sb2S3) é empregado na fabricação de fogos de artifício e materiais pirotécnicos, na
indústria de explosivos, na composição de corantes e na indústria da borracha (acrescenta viscosidade,
flexibilidade e maciez à borracha).
O triclorito de antimônio (SbCl3) e o pentacloreto de antimônio (SbCl5) são utilizados na coloração do aço,
alumínio, peltre e zinco e como catalisadores em sínteses orgânicas, especialmente nas indústrias farmacêutica
e da borracha. O tricloreto de antimônio é também utilizado na indústria do petróleo e na fabricação de fósforo.
Wednesday, September 28, 2016
Agentes patogênicos - Anilina
Agentes patogênicos - Anilina
ANILINA
CARACTERIZAÇÃO
C6H5NH2 – Sinônimo: aminobenzeno, fenilamina, aminofeno, arilamina. É um líquido oleoso, claro, incolor,
com odor característico e gosto ácido. É combustível altamente tóxico.
É a amina aromática mais simples, sendo uma das mais importantes bases orgânicas.
A anilina pode ser também conceituada como uma classe de aminas aromáticas monocíclicas que possuem
um grupo amina simples, denominadas anilinas, sendo as mais importantes:
- cloroanilina (ClC6H4NH2);
- para-nitroanilina (NO2C6H4NH2);
- N,N-dietilanilina (C2H5)2NC6H5;
- N,N-dimetilanilina C6H5N(CH3)2.
USOS E EXPOSIÇÃO
As anilinas são empregadas principalmente como intermediárias na fabricação de corantes e pigmentos. São
empregadas também como antioxidantes, em produtos da indústria farmacêutica, em tintas de marcar, em
agentes branqueadores para indústria óptica, em reveladores fotográficos (hidroquinona), resinas, vernizes,
perfumes, polidores de calçado e outros produtos químicos orgânicos.
ANILINA
CARACTERIZAÇÃO
C6H5NH2 – Sinônimo: aminobenzeno, fenilamina, aminofeno, arilamina. É um líquido oleoso, claro, incolor,
com odor característico e gosto ácido. É combustível altamente tóxico.
É a amina aromática mais simples, sendo uma das mais importantes bases orgânicas.
A anilina pode ser também conceituada como uma classe de aminas aromáticas monocíclicas que possuem
um grupo amina simples, denominadas anilinas, sendo as mais importantes:
- cloroanilina (ClC6H4NH2);
- para-nitroanilina (NO2C6H4NH2);
- N,N-dietilanilina (C2H5)2NC6H5;
- N,N-dimetilanilina C6H5N(CH3)2.
USOS E EXPOSIÇÃO
As anilinas são empregadas principalmente como intermediárias na fabricação de corantes e pigmentos. São
empregadas também como antioxidantes, em produtos da indústria farmacêutica, em tintas de marcar, em
agentes branqueadores para indústria óptica, em reveladores fotográficos (hidroquinona), resinas, vernizes,
perfumes, polidores de calçado e outros produtos químicos orgânicos.
Tuesday, September 27, 2016
Agentes patogênicos - Anidrido sulfuroso
Agentes patogênicos - Anidrido sulfuroso
ANIDRIDO SULFUROSO
CARACTERIZAÇÃO
SO2 – Sinônimo: dióxido de enxofre. É um gás ou líquido irritante, incolor, com odor forte e pungente. É solúvel
em água, álcool e éter.
É um subproduto da combustão do carvão ou óleos combustíveis.
É um poluente da atmosfera e principal responsável pela chuva ácida.
USOS E EXPOSIÇÃO
O refino de petróleo e de minerais ricos em enxofre (cobre, chumbo, zinco, etc.) e a combustão de carvão ou
óleos combustíveis ricos em enxofre podem produzir quantidades suficientes de anidrido sulfuroso para colo-
car em risco a saúde do trabalhador.
O anidrido sulfuroso é um intermediário químico na produção de ácido sulfúrico e na fabricação de polpa de
papel. É um agente redutor e antioxidante poderoso utilizado para prevenir a desintegração oxidativa de ali-
mentos e medicamentos.
É utilizado como agente branqueador para açúcar, fibras, couro e colas.
Em sínteses inorgânicas, é empregado como iniciador de várias substâncias, tais como dissulfeto de carbono,
sulfonas e sulfonatos.
É empregado na preservação de materiais orgânicos na indústria de bebidas (vinho).
Em combinação com amônia forma sulfeto de amônia artificial, que é empregado na proteção de lavouras,
evitando seu congelamento em climas frios.
ANIDRIDO SULFUROSO
CARACTERIZAÇÃO
SO2 – Sinônimo: dióxido de enxofre. É um gás ou líquido irritante, incolor, com odor forte e pungente. É solúvel
em água, álcool e éter.
É um subproduto da combustão do carvão ou óleos combustíveis.
É um poluente da atmosfera e principal responsável pela chuva ácida.
USOS E EXPOSIÇÃO
O refino de petróleo e de minerais ricos em enxofre (cobre, chumbo, zinco, etc.) e a combustão de carvão ou
óleos combustíveis ricos em enxofre podem produzir quantidades suficientes de anidrido sulfuroso para colo-
car em risco a saúde do trabalhador.
O anidrido sulfuroso é um intermediário químico na produção de ácido sulfúrico e na fabricação de polpa de
papel. É um agente redutor e antioxidante poderoso utilizado para prevenir a desintegração oxidativa de ali-
mentos e medicamentos.
É utilizado como agente branqueador para açúcar, fibras, couro e colas.
Em sínteses inorgânicas, é empregado como iniciador de várias substâncias, tais como dissulfeto de carbono,
sulfonas e sulfonatos.
É empregado na preservação de materiais orgânicos na indústria de bebidas (vinho).
Em combinação com amônia forma sulfeto de amônia artificial, que é empregado na proteção de lavouras,
evitando seu congelamento em climas frios.
Monday, September 26, 2016
Agentes patogênicos - Anidrido ftálico
Agentes patogênicos - Anidrido ftálico
ANIDRIDO FTÁLICO
CARACTERIZAÇÃO
C6H4(CO)2O – É um anidrido ácido, branco, cristalino, solúvel em álcool. É um sólido moderadamente inflamá-
vel, lustroso, com cristais em forma de agulha.
É obtido por meio da oxidação do naftaleno ou o-xileno.
Devido a sua grande capacidade reativa, o anidrido ftálico é um dos compostos químicos orgânicos mais
importantes desenvolvidos após a primeira guerra mundial.
USOS E EXPOSIÇÃO
Cerca de 60% da sua produção mundial é utilizada como plastificante na polimerização do cloreto de vinila
(VC), 30% na produção de resinas de poliéster saturadas e insaturadas, em pesticidas e como constituinte de
certas essências para perfumes. Os 10% restantes são utilizados na produção de resinas de álcalis, emprega-
das em tintas, lacas, pigmentos de ftalocianina e na preparação de ácido benzóico.
ANIDRIDO FTÁLICO
CARACTERIZAÇÃO
C6H4(CO)2O – É um anidrido ácido, branco, cristalino, solúvel em álcool. É um sólido moderadamente inflamá-
vel, lustroso, com cristais em forma de agulha.
É obtido por meio da oxidação do naftaleno ou o-xileno.
Devido a sua grande capacidade reativa, o anidrido ftálico é um dos compostos químicos orgânicos mais
importantes desenvolvidos após a primeira guerra mundial.
USOS E EXPOSIÇÃO
Cerca de 60% da sua produção mundial é utilizada como plastificante na polimerização do cloreto de vinila
(VC), 30% na produção de resinas de poliéster saturadas e insaturadas, em pesticidas e como constituinte de
certas essências para perfumes. Os 10% restantes são utilizados na produção de resinas de álcalis, emprega-
das em tintas, lacas, pigmentos de ftalocianina e na preparação de ácido benzóico.
Sunday, September 25, 2016
Agentes patogênicos - Amônia
Agentes patogênicos - Amônia
AMÔNIA
CARACTERIZAÇÃO
NH4. – É um gás ou líquido incolor, claro, com odor intenso e irritante, mais leve que o ar. Altamente solúvel em
água.
A amônia está presente em pequenas quantidades no ar, na água, na terra e, particularmente, em material
orgânico em decomposição. É um produto do metabolismo dos seres humanos, plantas e animais.
USOS E EXPOSIÇÃO
A amônia é empregada em sínteses químicas para formar ácido nítrico, cianeto de hidrogênio, uretano, acrilonitrila,
carbonato de sódio e outros compostos. É utilizada como fertilizante, quando adicionada a outros compostos;
como agente de refrigeração, para reduzir a temperatura de substâncias a pontos abaixo de seu ponto de conge-
lação, e na fabricação de gelo sintético (em grandes instalações frigoríferas a amônia é muito usada); em proces-
sos de condensação catalítica, na síntese de fibras; como agente neutralizante na indústria do petróleo, etc.
O acetato de amônia NH4(C2H3O2) é empregado como corante na indústria têxtil, em produtos para conservar
carnes, na produção de espumas de borracha e em explosivos.
O bicarbonato de amônia (NH4HCO3) é utilizado na indústria alimentícia para fabricação de biscoitos, bolos e
cremes. Entra na composição de fluidos para extintores de incêndio, produtos farmacêuticos, agentes
desengordurantes para tecidos e para remoção de incrustações em caldeiras.
O bifluoreto de amônia é utilizado como reagente químico, no fosqueamento de vidro (ataque químico); como
esterilizante para equipamentos de cervejarias e fábricas de laticínios e no processo de galvanoplastia do berílio.
O borato de amônia (NH4B4O7) é utilizado em extintores de incêndio, condensadores elétricos e como herbicida.
O carbonato de amônia (NH4CO3) é utilizado na produção de sais de amônia, na indústria alimentícia, em
compostos para extintores de incêndio, como mordente na indústria têxtil e como acelerador da fermentação
na produção de vinhos.
O clorato de amônia (NH4ClO3) é utilizado na fabricação de explosivos.
O cloreto de amônia (NH4Cl) é empregado em baterias de células secas, como mordente para impressão de
tintas, em fertilizantes, em processos de galvanoplastia e na fabricação de adesivos e resinas de uréia-
formaldeído.
O cromato de amônia (NH4)2CrO4 é empregado como sensibilizante na indústria fotográfica, como reagente
analítico, catalisador e inibidor de corrosão.
O hidróxido de amônia (NH4OH) é utilizado na fabricação de rayon, produtos de borracha, em fertilizantes, na
indústria fotográfica (revelação de imagens latentes), em lubrificantes, sabões de amônia e saponificação de
óleos e gorduras, em explosivos, nos processos de lavagem a seco e limpeza doméstica (detergentes).
O fosfato de amônia (NH4)2HPO4 é empregado para proteger madeira, papéis e tecidos do fogo, para recobrir
vegetações e retardar incêndios florestais, como fertilizante, como aditivo para alimentos, em processos de
soldagem de estanho, cobre, bronze, zinco e no processo de purificação do açúcar.
AMÔNIA
CARACTERIZAÇÃO
NH4. – É um gás ou líquido incolor, claro, com odor intenso e irritante, mais leve que o ar. Altamente solúvel em
água.
A amônia está presente em pequenas quantidades no ar, na água, na terra e, particularmente, em material
orgânico em decomposição. É um produto do metabolismo dos seres humanos, plantas e animais.
USOS E EXPOSIÇÃO
A amônia é empregada em sínteses químicas para formar ácido nítrico, cianeto de hidrogênio, uretano, acrilonitrila,
carbonato de sódio e outros compostos. É utilizada como fertilizante, quando adicionada a outros compostos;
como agente de refrigeração, para reduzir a temperatura de substâncias a pontos abaixo de seu ponto de conge-
lação, e na fabricação de gelo sintético (em grandes instalações frigoríferas a amônia é muito usada); em proces-
sos de condensação catalítica, na síntese de fibras; como agente neutralizante na indústria do petróleo, etc.
O acetato de amônia NH4(C2H3O2) é empregado como corante na indústria têxtil, em produtos para conservar
carnes, na produção de espumas de borracha e em explosivos.
O bicarbonato de amônia (NH4HCO3) é utilizado na indústria alimentícia para fabricação de biscoitos, bolos e
cremes. Entra na composição de fluidos para extintores de incêndio, produtos farmacêuticos, agentes
desengordurantes para tecidos e para remoção de incrustações em caldeiras.
O bifluoreto de amônia é utilizado como reagente químico, no fosqueamento de vidro (ataque químico); como
esterilizante para equipamentos de cervejarias e fábricas de laticínios e no processo de galvanoplastia do berílio.
O borato de amônia (NH4B4O7) é utilizado em extintores de incêndio, condensadores elétricos e como herbicida.
O carbonato de amônia (NH4CO3) é utilizado na produção de sais de amônia, na indústria alimentícia, em
compostos para extintores de incêndio, como mordente na indústria têxtil e como acelerador da fermentação
na produção de vinhos.
O clorato de amônia (NH4ClO3) é utilizado na fabricação de explosivos.
O cloreto de amônia (NH4Cl) é empregado em baterias de células secas, como mordente para impressão de
tintas, em fertilizantes, em processos de galvanoplastia e na fabricação de adesivos e resinas de uréia-
formaldeído.
O cromato de amônia (NH4)2CrO4 é empregado como sensibilizante na indústria fotográfica, como reagente
analítico, catalisador e inibidor de corrosão.
O hidróxido de amônia (NH4OH) é utilizado na fabricação de rayon, produtos de borracha, em fertilizantes, na
indústria fotográfica (revelação de imagens latentes), em lubrificantes, sabões de amônia e saponificação de
óleos e gorduras, em explosivos, nos processos de lavagem a seco e limpeza doméstica (detergentes).
O fosfato de amônia (NH4)2HPO4 é empregado para proteger madeira, papéis e tecidos do fogo, para recobrir
vegetações e retardar incêndios florestais, como fertilizante, como aditivo para alimentos, em processos de
soldagem de estanho, cobre, bronze, zinco e no processo de purificação do açúcar.
Saturday, September 24, 2016
Agentes patogênicos - Aminas aromáticas e seus derivados
Agentes patogênicos - Aminas aromáticas e seus derivados
AMINAS AROMÁTICAS E SEUS DERIVADOS
CARACTERIZAÇÃO
As aminas aromáticas constituem uma classe de compostos químicos derivados dos hidrocarbonetos aromáticos
(benzeno, tolueno, naftaleno, antraceno, etc.), por meio da substituição de pelo menos um átomo de hidrogênio
por um grupo amina (NH2).
Um composto que contém um grupo amina livre é denominado amina primária. Quando um dos átomos de
hidrogênio do grupo NH2
é substituído por um grupo alquil ou aril, o composto resultante é uma amina secundária.
Quando os dois átomos de hidrogênio são substituídos, produz-se uma amina terciária.
Os hidrocarbonetos podem conter um, dois ou, mais raramente, três grupos amina. É possível produzir-se,
portanto, uma grande variedade de compostos e, na realidade, as aminas aromáticas constituem uma imensa
classe com grande valor técnico e comercial.
As aminas aromáticas de maior importância ocupacional são:
- anilina (C6H5NH2);
- bifenilamina ((C6H5C6H5NH2) (difenilamina – DPA);
- auramina ((CH3)2NC6H4(C=NH)C6H4N(CH3)2 HCl);
- diclorobenzidina (C6H3ClNH2 C6H3ClNH2);
- metileno-orto-cloroanilina (MOCA) (H2(C6H4CINH2)2);
- nitrosamina (R=N-N=O);
- orto-toluidina (CH3C6H4NH2);
- betanaftilamina (C10H7NH2);
- benzidina (NH2(C6H4)2NH2);
- toluidina (CH3C6H4NH2);
- 4-cloro-orto-toluidina (C7H8ClN).
USOS E EXPOSIÇÃO
As aminas aromáticas são utilizadas basicamente como intermediárias na produção de corantes e pigmentos.
A maior classe de corantes é a dos corantes Azo, que são produzidos por meio da diazotação, processo no qual
uma amina aromática primária reage com ácido nitroso para formar um diazo (-N=N-). Este composto é subse-
qüentemente combinado a um fenol ou a uma amina.
Outra importante classe de pigmentos, derivados do trifenilmetano, é também produzida pelas aminas aromá-
ticas.
Além de atuarem como intermediários na indústria de corantes, vários compostos são empregados como
pigmentos propriamente ou intermediários nas indústrias farmacêutica, química têxtil e fotográfica, na fabrica-
ção de borracha e em produtos cosméticos para cabeleireiros.
AMINAS AROMÁTICAS E SEUS DERIVADOS
CARACTERIZAÇÃO
As aminas aromáticas constituem uma classe de compostos químicos derivados dos hidrocarbonetos aromáticos
(benzeno, tolueno, naftaleno, antraceno, etc.), por meio da substituição de pelo menos um átomo de hidrogênio
por um grupo amina (NH2).
Um composto que contém um grupo amina livre é denominado amina primária. Quando um dos átomos de
hidrogênio do grupo NH2
é substituído por um grupo alquil ou aril, o composto resultante é uma amina secundária.
Quando os dois átomos de hidrogênio são substituídos, produz-se uma amina terciária.
Os hidrocarbonetos podem conter um, dois ou, mais raramente, três grupos amina. É possível produzir-se,
portanto, uma grande variedade de compostos e, na realidade, as aminas aromáticas constituem uma imensa
classe com grande valor técnico e comercial.
As aminas aromáticas de maior importância ocupacional são:
- anilina (C6H5NH2);
- bifenilamina ((C6H5C6H5NH2) (difenilamina – DPA);
- auramina ((CH3)2NC6H4(C=NH)C6H4N(CH3)2 HCl);
- diclorobenzidina (C6H3ClNH2 C6H3ClNH2);
- metileno-orto-cloroanilina (MOCA) (H2(C6H4CINH2)2);
- nitrosamina (R=N-N=O);
- orto-toluidina (CH3C6H4NH2);
- betanaftilamina (C10H7NH2);
- benzidina (NH2(C6H4)2NH2);
- toluidina (CH3C6H4NH2);
- 4-cloro-orto-toluidina (C7H8ClN).
USOS E EXPOSIÇÃO
As aminas aromáticas são utilizadas basicamente como intermediárias na produção de corantes e pigmentos.
A maior classe de corantes é a dos corantes Azo, que são produzidos por meio da diazotação, processo no qual
uma amina aromática primária reage com ácido nitroso para formar um diazo (-N=N-). Este composto é subse-
qüentemente combinado a um fenol ou a uma amina.
Outra importante classe de pigmentos, derivados do trifenilmetano, é também produzida pelas aminas aromá-
ticas.
Além de atuarem como intermediários na indústria de corantes, vários compostos são empregados como
pigmentos propriamente ou intermediários nas indústrias farmacêutica, química têxtil e fotográfica, na fabrica-
ção de borracha e em produtos cosméticos para cabeleireiros.
Friday, September 23, 2016
Agentes patogênicos - Aldeído fórmico e seus polímeros
Agentes patogênicos - Aldeído fórmico e seus polímeros
ALDEÍDO FÓRMICO E SEUS POLÍMEROS
CARACTERIZAÇÃO
HCHO – O formaldeído é um gás altamente polimerizante, inflamável, que possui um odor forte, pungente.
Sua apresentação comercial é denominada formalina (formol) e constitui-se de uma solução aquosa a 37-50%.
O formaldeído é um dos poucos compostos orgânicos encontrados no espaço sideral.
USOS E EXPOSIÇÃO
O formaldeído é um intermediário em várias reações químicas.
É empregado na produção de resinas de uréia, melamina, poliacetal, fenol e látex. É utilizado na composição
de alguns fertilizantes e desinfetantes, como agente redutor empregado na recuperação de ouro e prata, como
inibidor de corrosão em poços petrolíferos, como esterilizante industrial e como fixador na preparação de
amostras de tecidos para anatomia, histologia e patologia.
O formaldeído é utilizado na indústria têxtil (seda artificial), de plásticos e de construção civil, em alguns produtos
isolantes, pigmentos, explosivos e na composição de substâncias utilizadas na preservação da madeira e no
curtimento do couro.
O formaldeído pode aparecer como subproduto de reações de polimerização (“secagem”) de resinas, como o
Sinteko, por exemplo.
O formaldeído anilina (formanilina – C6H5NCH2) é utilizado como acelerador na fabricação de borracha.
ALDEÍDO FÓRMICO E SEUS POLÍMEROS
CARACTERIZAÇÃO
HCHO – O formaldeído é um gás altamente polimerizante, inflamável, que possui um odor forte, pungente.
Sua apresentação comercial é denominada formalina (formol) e constitui-se de uma solução aquosa a 37-50%.
O formaldeído é um dos poucos compostos orgânicos encontrados no espaço sideral.
USOS E EXPOSIÇÃO
O formaldeído é um intermediário em várias reações químicas.
É empregado na produção de resinas de uréia, melamina, poliacetal, fenol e látex. É utilizado na composição
de alguns fertilizantes e desinfetantes, como agente redutor empregado na recuperação de ouro e prata, como
inibidor de corrosão em poços petrolíferos, como esterilizante industrial e como fixador na preparação de
amostras de tecidos para anatomia, histologia e patologia.
O formaldeído é utilizado na indústria têxtil (seda artificial), de plásticos e de construção civil, em alguns produtos
isolantes, pigmentos, explosivos e na composição de substâncias utilizadas na preservação da madeira e no
curtimento do couro.
O formaldeído pode aparecer como subproduto de reações de polimerização (“secagem”) de resinas, como o
Sinteko, por exemplo.
O formaldeído anilina (formanilina – C6H5NCH2) é utilizado como acelerador na fabricação de borracha.
Thursday, September 22, 2016
Agentes patogênicos - Alcatrão
Agentes patogênicos - Alcatrão
ALCATRÃO
CARACTERIZAÇÃO
O alcatrão é um líquido preto, viscoso (ou semi-sólido), com odor semelhante ao naftaleno e sabor ardente. Ele
é obtido por meio da destilação do carvão betuminoso em fornos de coquerias. Uma tonelada de carvão produz
8,8 galões de alcatrão.
USOS E EXPOSIÇÃO
A destilação do alcatrão proporciona a obtenção de suas frações:
- óleos leves (até 200oC): benzeno, tolueno, xileno, cumeno e cumarino (benzofurano);
- óleos intermediários (de 200 a 250oC);
- óleos pesados (de 250 a 300oC): naftaleno, fenol, cresol, fluoreno, piridina e picolina;
- óleos antracenos (de 300 a 350oC): fenantreno, antraceno, carbazol e quinolinas;
- piche (breu).
A fração mais utilizada comercialmente é o piche (62%), seguido dos óleos intermediários (17%) e do antraceno
(9%). O restante (14%) se divide entre os óleos pesados e os leves.
Desta forma, o alcatrão serve como matéria-prima para plásticos, solventes, tintas e inúmeros compostos
químicos orgânicos.
ALCATRÃO
CARACTERIZAÇÃO
O alcatrão é um líquido preto, viscoso (ou semi-sólido), com odor semelhante ao naftaleno e sabor ardente. Ele
é obtido por meio da destilação do carvão betuminoso em fornos de coquerias. Uma tonelada de carvão produz
8,8 galões de alcatrão.
USOS E EXPOSIÇÃO
A destilação do alcatrão proporciona a obtenção de suas frações:
- óleos leves (até 200oC): benzeno, tolueno, xileno, cumeno e cumarino (benzofurano);
- óleos intermediários (de 200 a 250oC);
- óleos pesados (de 250 a 300oC): naftaleno, fenol, cresol, fluoreno, piridina e picolina;
- óleos antracenos (de 300 a 350oC): fenantreno, antraceno, carbazol e quinolinas;
- piche (breu).
A fração mais utilizada comercialmente é o piche (62%), seguido dos óleos intermediários (17%) e do antraceno
(9%). O restante (14%) se divide entre os óleos pesados e os leves.
Desta forma, o alcatrão serve como matéria-prima para plásticos, solventes, tintas e inúmeros compostos
químicos orgânicos.
Wednesday, September 21, 2016
Agentes patogênicos - Acrilonitrila
Agentes patogênicos - Acrilonitrila
ACRILONITRILA
CARACTERIZAÇÃO
H2C=CHCN – A acrilonitrila é um líquido sintético, incolor, inflamável, altamente reativo e extremamente tóxico.
Durante sua combustão ou de seu polímero, a poliacrilonitrila, ocorre a produção de fumos com alta concentração
de cianetos que também são muito tóxicos.
USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizada como monômero para a produção de fibras de acrílico de alta resistência. É um co-polímero do estireno
acrilonitrila (utilizado em garrafas térmicas) e na fabricação de resinas de acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS),
que são fibras usadas para compor peças de automóveis, telefones, garrafas, valises, tubos de plástico, etc.
É empregada em alguns tipos de agrotóxicos e corantes e na fabricação e vulcanização da borracha (fabrica-
ção e recauchutagem de pneus).
ACRILONITRILA
CARACTERIZAÇÃO
H2C=CHCN – A acrilonitrila é um líquido sintético, incolor, inflamável, altamente reativo e extremamente tóxico.
Durante sua combustão ou de seu polímero, a poliacrilonitrila, ocorre a produção de fumos com alta concentração
de cianetos que também são muito tóxicos.
USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizada como monômero para a produção de fibras de acrílico de alta resistência. É um co-polímero do estireno
acrilonitrila (utilizado em garrafas térmicas) e na fabricação de resinas de acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS),
que são fibras usadas para compor peças de automóveis, telefones, garrafas, valises, tubos de plástico, etc.
É empregada em alguns tipos de agrotóxicos e corantes e na fabricação e vulcanização da borracha (fabrica-
ção e recauchutagem de pneus).
Tuesday, September 20, 2016
Agentes patogênicos - Acrilamida
Agentes patogênicos - Acrilamida
ACRILAMIDA
CARACTERIZAÇÃO
CH2CHCONH2
– A acrilamida ou amida acrílica ou propenamida ou amida vinílica apresenta-se na forma de
cristais incolores e sem odor, solúveis em água, álcool e acetona, podendo provocar exposição por inalação,
absorção através da pele ou por ingestão.
USOS E EXPOSIÇÃO
A acrilamida é utilizada na produção de poliacrilamidas, empregadas no tratamento de água e de esgoto, no
processamento de papel e polpa de celulose; como floculante; processamento de minérios; em aditivos de
cosméticos e na impressão permanente de tecidos a cores, entre outros usos.
ACRILAMIDA
CARACTERIZAÇÃO
CH2CHCONH2
– A acrilamida ou amida acrílica ou propenamida ou amida vinílica apresenta-se na forma de
cristais incolores e sem odor, solúveis em água, álcool e acetona, podendo provocar exposição por inalação,
absorção através da pele ou por ingestão.
USOS E EXPOSIÇÃO
A acrilamida é utilizada na produção de poliacrilamidas, empregadas no tratamento de água e de esgoto, no
processamento de papel e polpa de celulose; como floculante; processamento de minérios; em aditivos de
cosméticos e na impressão permanente de tecidos a cores, entre outros usos.
Monday, September 19, 2016
Agentes patogênicos - Acrilatos
Agentes patogênicos - Acrilatos
FICHAS TÉCNICAS DE AGENTES PATOGÊNICOS
Capítulo 20
AGENTES PATOGÊNICOS DE NATUREZA QUÍMICA MAIS CITADOS NESTE
MANUAL DE PROCEDIMENTOS: FICHAS SINÓPTICAS SOBRE OS USOS MAIS FREQÜENTES E OS
PROCESSOS DE TRABALHO QUE POTENCIALMENTE EXPÕEM OS TRABALHADORES
– A –
ACRILATOS
CARACTERIZAÇÃO
Os acrilatos constituem um grupo de monômeros empregados na fabricação de resinas acrílicas. São derivados
dos sais ou ésteres do ácido acrílico (H2C=CHCOOH).
USOS E EXPOSIÇÃO
Os acrilatos são empregados na produção de resinas, polímeros e emulsões acrílicas.
As resinas acrílicas são utilizadas principalmente como revestimento térmico.
Os polímeros são utilizados como agentes floculantes na fabricação de papel e açúcar e em filtros para tratamento
da água.
O ácido poliacrílico é empregado na fabricação e vulcanização de borracha e tintas látex.
O metil acrilato (CH2CHCOOH3) é utilizado na produção de fibras acrílicas como um co-monômero da acrilonitrila.
O etil acrilato (CH2CHCOOC2H5) é um componente de emulsões e soluções polimerizantes para recobrir
superfícies de tecidos, papéis ou couro e na fabricação de fibras acrílicas e materiais adesivos.
FICHAS TÉCNICAS DE AGENTES PATOGÊNICOS
Capítulo 20
AGENTES PATOGÊNICOS DE NATUREZA QUÍMICA MAIS CITADOS NESTE
MANUAL DE PROCEDIMENTOS: FICHAS SINÓPTICAS SOBRE OS USOS MAIS FREQÜENTES E OS
PROCESSOS DE TRABALHO QUE POTENCIALMENTE EXPÕEM OS TRABALHADORES
– A –
ACRILATOS
CARACTERIZAÇÃO
Os acrilatos constituem um grupo de monômeros empregados na fabricação de resinas acrílicas. São derivados
dos sais ou ésteres do ácido acrílico (H2C=CHCOOH).
USOS E EXPOSIÇÃO
Os acrilatos são empregados na produção de resinas, polímeros e emulsões acrílicas.
As resinas acrílicas são utilizadas principalmente como revestimento térmico.
Os polímeros são utilizados como agentes floculantes na fabricação de papel e açúcar e em filtros para tratamento
da água.
O ácido poliacrílico é empregado na fabricação e vulcanização de borracha e tintas látex.
O metil acrilato (CH2CHCOOH3) é utilizado na produção de fibras acrílicas como um co-monômero da acrilonitrila.
O etil acrilato (CH2CHCOOC2H5) é um componente de emulsões e soluções polimerizantes para recobrir
superfícies de tecidos, papéis ou couro e na fabricação de fibras acrílicas e materiais adesivos.
Sunday, September 18, 2016
Infertilidade masculina - Prevenção
Infertilidade masculina - Prevenção
5 PREVENÇÃO
A prevenção da infertilidade masculina relacionada ao trabalho baseia-se na vigilância dos ambientes,
das condições de trabalho e na observação dos efeitos ou danos à saúde, descritas na introdução deste capítulo.
O controle ambiental dos processos industriais que geram substâncias capazes de causar efeitos sobre
a fertilidade e do calor excessivo pode, efetivamente, reduzir a incidência destes efeitos em grupos ocupacionais de
risco. As medidas de controle ambiental visam à eliminação ou à redução da exposição a essas substâncias, por
meio de:
- enclausuramento de processos e isolamento de setores de trabalho;
- emprego de sistemas hermeticamente fechados;
- normas de higiene e segurança rigorosas, com sistemas de ventilação exaustora adequados e eficientes
e procedimentos para controlar a exposição ao calor excessivo;
- monitoramento sistemático das concentrações dos agentes e da quantidade de calor no ar ambiente;
- formas de organização do trabalho que permitam diminuir o número de trabalhadores expostos e o
tempo de exposição;
- limpeza geral dos ambientes de trabalho e facilidades para higiene pessoal, recursos para banhos,
lavagem das mãos, braços, rosto, troca de vestuário;
- fornecimento de equipamentos de proteção individual adequados, em bom estado de conservação,
de modo complementar às medidas de proteção coletiva.
Recomenda-se a verificação da adequação e do cumprimento, pelo empregador, das medidas de contro-
le dos fatores de risco ocupacionais e de promoção da saúde identificadas no PPRA (NR 9) e no PCMSO (NR 7), além
de outros regulamentos – sanitários e ambientais – existentes nos estados e municípios.
O Anexo n.º 11 da NR 15 (Portaria/MTb n.º 12/1983) estabelece os LT para algumas substâncias químicas
no ar ambiente, para jornadas de até 48 horas semanais. O Anexo n.º 3 da mesma norma (NR 15) estabelece os LT
para a exposição ao calor.
Sobre os agrotóxicos, a Lei Federal n.º 7.802/1989 disciplina sua produção, comercialização, utilização,
transporte e destinação de resíduos e embalagens. Alguns estados e municípios possuem regulamentos comple-
mentares que devem ser obedecidos. Recomenda-se observar o cumprimento, por parte das empresas, das NRR, da
Portaria/MTb n.º 3.067/1988, especialmente a NRR 5, que dispõe sobre os produtos químicos (agrotóxicos e afins),
fertilizantes e corretivos. Especial atenção deve ser dada na proteção de trabalhadores envolvidos nas atividades de
preparação de caldas e na aplicação desses produtos.
O exame médico periódico objetiva a identificação de sinais e sintomas para a detecção precoce da
doença. Consta de avaliação clínica, que inclui a utilização de protocolos padronizados, visando a identificar manifes-
tações iniciais e outros exames complementares, como o espermograma.
Os procedimentos para a vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a condições de calor excessivo,
apesar das controvérsias quanto aos seus efeitos sobre a reprodução, são importantes, e ações de prevenção devem
ser implementadas, uma vez que outros danos podem ocorrer, tais como lesões de pele, sobrecarga ao sistema
circulatório e hipertermia. Nesses casos, além das medidas de controle ambiental já referidas, devem ser
implementadas:
- aclimatização dos trabalhadores;
- reposição hídrica e eletrolítica adequada;
- mudanças no processo de trabalho para inserção das pausas de recuperação;
- vestuário adequado;
- uso de óculos com filtro vermelho;
- exames médicos admissionais e periódicos orientados para a exposição ao risco.
Os procedimentos para vigilância da saúde de trabalhadores expostos ao chumbo e a radiações ionizantes
estão descritos nos protocolos Cólica do chumbo (16.3.6), no capítulo 16, e Neoplasia maligna dos ossos e cartila-
gens articulares dos membros (7.6.7), no capítulo 7.
O uso do dibromocloropropano é proibido em países desenvolvidos.
5 PREVENÇÃO
A prevenção da infertilidade masculina relacionada ao trabalho baseia-se na vigilância dos ambientes,
das condições de trabalho e na observação dos efeitos ou danos à saúde, descritas na introdução deste capítulo.
O controle ambiental dos processos industriais que geram substâncias capazes de causar efeitos sobre
a fertilidade e do calor excessivo pode, efetivamente, reduzir a incidência destes efeitos em grupos ocupacionais de
risco. As medidas de controle ambiental visam à eliminação ou à redução da exposição a essas substâncias, por
meio de:
- enclausuramento de processos e isolamento de setores de trabalho;
- emprego de sistemas hermeticamente fechados;
- normas de higiene e segurança rigorosas, com sistemas de ventilação exaustora adequados e eficientes
e procedimentos para controlar a exposição ao calor excessivo;
- monitoramento sistemático das concentrações dos agentes e da quantidade de calor no ar ambiente;
- formas de organização do trabalho que permitam diminuir o número de trabalhadores expostos e o
tempo de exposição;
- limpeza geral dos ambientes de trabalho e facilidades para higiene pessoal, recursos para banhos,
lavagem das mãos, braços, rosto, troca de vestuário;
- fornecimento de equipamentos de proteção individual adequados, em bom estado de conservação,
de modo complementar às medidas de proteção coletiva.
Recomenda-se a verificação da adequação e do cumprimento, pelo empregador, das medidas de contro-
le dos fatores de risco ocupacionais e de promoção da saúde identificadas no PPRA (NR 9) e no PCMSO (NR 7), além
de outros regulamentos – sanitários e ambientais – existentes nos estados e municípios.
O Anexo n.º 11 da NR 15 (Portaria/MTb n.º 12/1983) estabelece os LT para algumas substâncias químicas
no ar ambiente, para jornadas de até 48 horas semanais. O Anexo n.º 3 da mesma norma (NR 15) estabelece os LT
para a exposição ao calor.
Sobre os agrotóxicos, a Lei Federal n.º 7.802/1989 disciplina sua produção, comercialização, utilização,
transporte e destinação de resíduos e embalagens. Alguns estados e municípios possuem regulamentos comple-
mentares que devem ser obedecidos. Recomenda-se observar o cumprimento, por parte das empresas, das NRR, da
Portaria/MTb n.º 3.067/1988, especialmente a NRR 5, que dispõe sobre os produtos químicos (agrotóxicos e afins),
fertilizantes e corretivos. Especial atenção deve ser dada na proteção de trabalhadores envolvidos nas atividades de
preparação de caldas e na aplicação desses produtos.
O exame médico periódico objetiva a identificação de sinais e sintomas para a detecção precoce da
doença. Consta de avaliação clínica, que inclui a utilização de protocolos padronizados, visando a identificar manifes-
tações iniciais e outros exames complementares, como o espermograma.
Os procedimentos para a vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a condições de calor excessivo,
apesar das controvérsias quanto aos seus efeitos sobre a reprodução, são importantes, e ações de prevenção devem
ser implementadas, uma vez que outros danos podem ocorrer, tais como lesões de pele, sobrecarga ao sistema
circulatório e hipertermia. Nesses casos, além das medidas de controle ambiental já referidas, devem ser
implementadas:
- aclimatização dos trabalhadores;
- reposição hídrica e eletrolítica adequada;
- mudanças no processo de trabalho para inserção das pausas de recuperação;
- vestuário adequado;
- uso de óculos com filtro vermelho;
- exames médicos admissionais e periódicos orientados para a exposição ao risco.
Os procedimentos para vigilância da saúde de trabalhadores expostos ao chumbo e a radiações ionizantes
estão descritos nos protocolos Cólica do chumbo (16.3.6), no capítulo 16, e Neoplasia maligna dos ossos e cartila-
gens articulares dos membros (7.6.7), no capítulo 7.
O uso do dibromocloropropano é proibido em países desenvolvidos.
Saturday, September 17, 2016
Infertilidade masculina - Tratamento
Infertilidade masculina - Tratamento
4 TRATAMENTO E OUTRAS CONDUTAS
O paciente deverá ser afastado da exposição dos agentes que atuam sobre o trofismo testicular e sobre
a espermatogênese.
Nos casos em que há insuficiência gonadal primária, em que o paciente apresenta oligospermia, faz-se,
como tentativa, a concentração de espermatozóides para inseminação intra-útero ou fertilização in vitro. Pode-se,
também, realizar aspiração dos espermatozóides do epidídimo para fertilização in vitro, quando a azospermia advir
de obstrução ductal associada à radiação.
A fertilidade estará irremediavelmente comprometida se houver parada da espermatogênese e o paciente
não possuir espermatozóides no ejaculado.
4 TRATAMENTO E OUTRAS CONDUTAS
O paciente deverá ser afastado da exposição dos agentes que atuam sobre o trofismo testicular e sobre
a espermatogênese.
Nos casos em que há insuficiência gonadal primária, em que o paciente apresenta oligospermia, faz-se,
como tentativa, a concentração de espermatozóides para inseminação intra-útero ou fertilização in vitro. Pode-se,
também, realizar aspiração dos espermatozóides do epidídimo para fertilização in vitro, quando a azospermia advir
de obstrução ductal associada à radiação.
A fertilidade estará irremediavelmente comprometida se houver parada da espermatogênese e o paciente
não possuir espermatozóides no ejaculado.
Friday, September 16, 2016
Infertilidade masculina - Quadro clínico e diagnóstico
Infertilidade masculina - Quadro clínico e diagnóstico
3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
Os efeitos sobre a reprodução podem manifestar-se em várias etapas do processo reprodutivo, desde a
gametogênese até o desenvolvimento da criança, passando pela fertilização, pelo desenvolvimento embrionário, fetal
e nascimento.
As toxinas reprodutivas podem agir por ação direta ou indireta nessas várias etapas, causando, como
resultado final, danos macromoleculares e celulares. Os danos na gametogênese do homem terão como resultado
final a infertilidade masculina. Esses efeitos sobre o sistema reprodutor masculino são estudados pelo espermograma,
segundo parâmetros quanto à morfologia, motilidade, viabilidade, concentração e outros, que se traduzem em um
quadro clínico de infertilidade.
Estudos em trabalhadores expostos ao chumbo, com plumbemia aproximada de 53 µg/dl, encontraram
68% de anormalidades na espermatogênese, 44% com hipospermia e 58% com teratospermia.
O dibromocloropropano (DBCP), um nematocida, é tóxico para os testículos. Estudos demonstram dimi-
nuição da contagem (oligospermia e azospermia) de espermatozóides e esterilidade, além de anormalidades hormonais,
tanto em trabalhadores que fabricam e manipulam o DBCP como em aplicadores do DBCP em cultivos de banana.
Nesses casos, a atrofia testicular foi bem documentada, clínica e anatomopatologicamente.
O kepone, um inseticida hidrocarboneto clorado, também mostrou toxicidade, evidenciada por anorma-
lidades na espermatogênese e na contagem de espermatozóides em trabalhadores envolvidos na sua produção.
O calor tem sido citado como um agente que pode levar a alterações na espermatogênese. Um estudo
epidemiológico de caso-controle sugeriu que existe uma relação entre ocupações que expõem homens ao calor e
esterilidade masculina. Entretanto, não existe consenso sobre este fato, que necessita de mais estudos.
Os efeitos das radiações ionizantes sobre a reprodução no ser humano são bem documentados. As
alterações sobre a fertilidade masculina são: a diminuição da produção espermática e as anormalidades da morfologia
dos espermatozóides. Essas alterações podem ser transitórias ou definitivas, dependendo da dose de radiação
recebida.
O diagnóstico é feito baseado no espermograma alterado e na incapacidade de fertilizar a mulher.
O estabelecimento da relação causal com o trabalho é feito pela história de exposição ocupacional a
toxinas reprodutivas e pelas alterações encontradas no espermograma, após afastamento de outras possíveis cau-
sas de infertilidade.
3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
Os efeitos sobre a reprodução podem manifestar-se em várias etapas do processo reprodutivo, desde a
gametogênese até o desenvolvimento da criança, passando pela fertilização, pelo desenvolvimento embrionário, fetal
e nascimento.
As toxinas reprodutivas podem agir por ação direta ou indireta nessas várias etapas, causando, como
resultado final, danos macromoleculares e celulares. Os danos na gametogênese do homem terão como resultado
final a infertilidade masculina. Esses efeitos sobre o sistema reprodutor masculino são estudados pelo espermograma,
segundo parâmetros quanto à morfologia, motilidade, viabilidade, concentração e outros, que se traduzem em um
quadro clínico de infertilidade.
Estudos em trabalhadores expostos ao chumbo, com plumbemia aproximada de 53 µg/dl, encontraram
68% de anormalidades na espermatogênese, 44% com hipospermia e 58% com teratospermia.
O dibromocloropropano (DBCP), um nematocida, é tóxico para os testículos. Estudos demonstram dimi-
nuição da contagem (oligospermia e azospermia) de espermatozóides e esterilidade, além de anormalidades hormonais,
tanto em trabalhadores que fabricam e manipulam o DBCP como em aplicadores do DBCP em cultivos de banana.
Nesses casos, a atrofia testicular foi bem documentada, clínica e anatomopatologicamente.
O kepone, um inseticida hidrocarboneto clorado, também mostrou toxicidade, evidenciada por anorma-
lidades na espermatogênese e na contagem de espermatozóides em trabalhadores envolvidos na sua produção.
O calor tem sido citado como um agente que pode levar a alterações na espermatogênese. Um estudo
epidemiológico de caso-controle sugeriu que existe uma relação entre ocupações que expõem homens ao calor e
esterilidade masculina. Entretanto, não existe consenso sobre este fato, que necessita de mais estudos.
Os efeitos das radiações ionizantes sobre a reprodução no ser humano são bem documentados. As
alterações sobre a fertilidade masculina são: a diminuição da produção espermática e as anormalidades da morfologia
dos espermatozóides. Essas alterações podem ser transitórias ou definitivas, dependendo da dose de radiação
recebida.
O diagnóstico é feito baseado no espermograma alterado e na incapacidade de fertilizar a mulher.
O estabelecimento da relação causal com o trabalho é feito pela história de exposição ocupacional a
toxinas reprodutivas e pelas alterações encontradas no espermograma, após afastamento de outras possíveis cau-
sas de infertilidade.
Thursday, September 15, 2016
Infertilidade masculina - descrição e epidemiologia
Infertilidade masculina - descrição e epidemiologia
19.3.7 INFERTILIDADE MASCULINA CID-10 N46.-
1 DEFINIÇÃO DA DOENÇA – DESCRIÇÃO
A infertilidade masculina é a incapacidade do homem de fertilizar a mulher, podendo ser um dos possíveis
efeitos da ocupação sobre a reprodução. Também podem ocorrer o aumento de perdas fetais do casal e o aumento de
defeitos congênitos e de câncer nos filhos.
2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
Efeitos adversos da ocupação sobre a reprodução têm sido observados e registrados desde meados do século
passado. Entre os agentes descritos como potencialmente capazes de causar danos sobre a fertilidade masculina, estão:
- chumbo;
- 1,2-dibromo-3-cloropropano (DBCP, Dibromo, Femafume, Nemagon);
- chlordecone (Kepone, Composto GC 1189, Kelevan, Mirex);
- calor excessivo;
- radiações ionizantes.
O DBCP é um pesticida, nematicida e fumigante de solo. A fabricação tanto do DBCP como do Chlordecone
está proibida nos países de origem, o que, contudo, não garante que eles não estejam sendo utilizados, como se viu,
recentemente, em cultivos de banana na América Central.
As doses de radiações ionizantes necessárias para causar infertilidade são relativamente elevadas (> 100 REM),
mas são passíveis de serem atingidas em casos de acidentes com substâncias radioativas.
O calor é o mais controvertido dos possíveis agentes causais da infertilidade masculina.
A criptorquídia e a oligospermia pós-crises de hipertermia ou febre extremamente elevada
sugerem a possibilidade de efeito similar, a
partir de fontes externas presentes no ambiente de trabalho. Contudo, o mecanismo de ação ainda não está
definitivamente esclarecido (Mitchell & Dehart, 1998).
Em homens ocupacionalmente expostos ao chumbo, ao dibromocloropropano (DCBP), ao chlordecone, a
radiações ionizantes ou a fontes de calor excessivo de origem ocupacional, a infertilidade, excluídas as causas não-
ocupacionais (segundo protocolos específicos de Serviços Especializados no Estudo da Infertilidade), poderá ser
considerada como doença relacionada ao trabalho, do Grupo I da Classificação de Schilling, em que o trabalho constitui
causa necessária.
19.3.7 INFERTILIDADE MASCULINA CID-10 N46.-
1 DEFINIÇÃO DA DOENÇA – DESCRIÇÃO
A infertilidade masculina é a incapacidade do homem de fertilizar a mulher, podendo ser um dos possíveis
efeitos da ocupação sobre a reprodução. Também podem ocorrer o aumento de perdas fetais do casal e o aumento de
defeitos congênitos e de câncer nos filhos.
2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
Efeitos adversos da ocupação sobre a reprodução têm sido observados e registrados desde meados do século
passado. Entre os agentes descritos como potencialmente capazes de causar danos sobre a fertilidade masculina, estão:
- chumbo;
- 1,2-dibromo-3-cloropropano (DBCP, Dibromo, Femafume, Nemagon);
- chlordecone (Kepone, Composto GC 1189, Kelevan, Mirex);
- calor excessivo;
- radiações ionizantes.
O DBCP é um pesticida, nematicida e fumigante de solo. A fabricação tanto do DBCP como do Chlordecone
está proibida nos países de origem, o que, contudo, não garante que eles não estejam sendo utilizados, como se viu,
recentemente, em cultivos de banana na América Central.
As doses de radiações ionizantes necessárias para causar infertilidade são relativamente elevadas (> 100 REM),
mas são passíveis de serem atingidas em casos de acidentes com substâncias radioativas.
O calor é o mais controvertido dos possíveis agentes causais da infertilidade masculina.
A criptorquídia e a oligospermia pós-crises de hipertermia ou febre extremamente elevada
sugerem a possibilidade de efeito similar, a
partir de fontes externas presentes no ambiente de trabalho. Contudo, o mecanismo de ação ainda não está
definitivamente esclarecido (Mitchell & Dehart, 1998).
Em homens ocupacionalmente expostos ao chumbo, ao dibromocloropropano (DCBP), ao chlordecone, a
radiações ionizantes ou a fontes de calor excessivo de origem ocupacional, a infertilidade, excluídas as causas não-
ocupacionais (segundo protocolos específicos de Serviços Especializados no Estudo da Infertilidade), poderá ser
considerada como doença relacionada ao trabalho, do Grupo I da Classificação de Schilling, em que o trabalho constitui
causa necessária.
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