Thursday, July 31, 2014

Leishmaniose - Epidemiologia e Fatores de risco

Leishmaniose - Epidemiologia e Fatores de risco

2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
Em determinados trabalhadores, a leishmaniose cutânea ou a cutâneo-mucosa pode ser considerada como
doença relacionada ao trabalho, do Grupo II da Classificação de Schilling, posto que as circunstâncias ocupacionais da
exposição ao mosquito transmissor podem ser consideradas como fatores de risco, no conjunto de fatores de risco
associados com a etiologia desta doença infecciosa.
A leishmaniose cutânea e a cutâneo-mucosa relacionadas ao trabalho têm sido descritas em trabalhadores
agrícolas ou florestais, em zonas endêmicas e em outras situações específicas de exposição ocupacional, como, por
exemplo, em laboratórios de pesquisa e análises clínicas.


Leishmaniose cutânea - Definição da Doença

Leishmaniose cutânea - Definição da Doença

6.3.15 LEISHMANIOSE CUTÂNEA CID-10 B55.1
LEISHMANIOSE CUTÂNEO-MUCOSA B55.2

1 DEFINIÇÃO DA DOENÇA – DESCRIÇÃO
A leishmaniose ou leshmaníase por Leishmania braziliensis é zoonose do continente americano que
apresenta, nos seres humanos, duas formas clínicas: a leishmaniose cutânea, relativamente benigna, e a leishmaniose
cutâneo-mucosa, mais grave. É uma doença parasitária da pele e mucosas, de caráter pleomórfico, transmitida pela
picada de insetos flebotomíneos do gênero Lutzomia. Período de incubação: pode variar de 2 semanas a 12 meses,
com média de um mês.


Wednesday, July 30, 2014

Malária - Prevenção

Malária - Prevenção

5 PREVENÇÃO
A vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a contrair malária relacionada ao trabalho deve seguir os
procedimentos indicados na introdução deste capítulo. As ações de vigilância buscam impedir a reintrodução da endemia
nas regiões não-malarígenas, por meio do diagnóstico, tratamento dos casos e eliminação de novos focos. Na região
amazônica, as ações são voltadas para o acompanhamento dos dados dos exames laboratoriais de rotina e tratamento
precoce dos casos. É doença de notificação compulsória em todo o país, exceto na região amazônica devido ao
elevado número de casos.
As medidas de controle são baseadas em:
- diagnóstico imediato e tratamento oportuno dos casos;
- aplicação de medidas antivetoriais seletivas;
- detecção precoce de epidemias para contê-las;
- reavaliação periódica da situação epidemiológica de malária no país, para ajuste das medidas de controle.
As atividades antimaláricas devem estar adaptadas às condições epidemiológicas locais e ser tecnicamente
viáveis e financeiramente sustentáveis. É importante lembrar que, no combate ao vetor, o programa de malária utiliza
diferentes produtos químicos, como os organofosforados, que podem ser causa de problemas ambientais e para a
saúde dos trabalhadores que os utilizam.
Aos trabalhadores expostos devem ser garantidos:
- condições de trabalho adequadas;
- orientação quanto ao risco e às medidas de prevenção, incluindo antimaláricos, quando indicados;
- equipamentos de proteção individual adequados (vestuário limpo, luvas, botas e proteção para a cabeça).
Recomenda-se a verificação da adequação e cumprimento, pelo empregador, das medidas de controle dos
fatores de risco ocupacionais e promoção da saúde identificados no PPRA (NR 9) e no PCMSO (NR 7), além de outros
regulamentos – sanitários e ambientais – existentes nos estados e municípios.
Suspeita ou confirmada a relação da doença com o trabalho, deve-se:
- informar ao trabalhador;
- examinar os expostos, visando a identificar outros casos;
- notificar o caso aos sistemas de informação do SUS, à DRT/MTE e ao sindicato da categoria;
- providenciar a emissão da CAT, caso o trabalhador seja segurado pelo SAT da Previdência Social,
conforme descrito no capítulo 5;
- orientar o empregador para que adote os recursos técnicos e gerenciais adequados para eliminação ou
controle dos fatores de risco.



Malária - Tratamento

Malária - Tratamento

4 TRATAMENTO E OUTRAS CONDUTAS
A infecção por P. vivax deve ser tratada com cloroquina base 25 mg/kg (dose máxima total 1.500 mg),
administrada durante 3 dias: 4 comprimidos no primeiro dia e 3 comprimidos no segundo e terceiro dias. Acrescentar
também primaquina, na dose de 0,25 mg/kg/dia, durante 14 dias. A infecção por P. malariae requer o mesmo esquema,
sem primaquina.
Na infecção por P. falciparum multirresistente confirmado, pode ser seguido um dos seguintes esquemas:
- sulfato de quinina: 30 mg/kg/dia, IV, 3 dias, associado à doxiciclina, em dose diária de 4 mg/kg/dia, VO,
12/12 horas, durante 5 dias, mais primaquina 0,75 mg/kg, em dose única, no sexto dia após o início do
tratamento. A doxiciclina não deve ser administrada a menores de 8 anos, nem a gestantes e pacientes
alérgicos à tetraciclina. O uso da primaquina é contra-indicado a gestantes;
- sulfato de quinina: 30 mg/kg/dia, IV, por 7 dias, associado no oitavo dia do início do tratamento à
primaquina: 0,75 mg/kg, em dose única;
- mefloquina: 15 mg/kg, em dose única, particularmente indicada para pacientes que não melhoraram
com os esquemas anteriores. Pode ser empregada em pacientes com P. falciparum que habitam fora
de áreas endêmicas.
Atualmente têm sido utilizados derivados da artemisinina no tratamento da malária em suas diversas formas,
dada suas características de rapidez de ação e ausência de efeitos colaterais.
Além do tratamento específico, devem ser instituídas medidas terapêuticas complementares para correção dos
distúrbios hidroeletrolíticos, hemorrágicos, hipertermia, entre outros.


Tuesday, July 29, 2014

Malária - Quadro clínico e diagnóstico

Malária - Quadro clínico e diagnóstico

3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
O quadro clínico e a gravidade da infecção variam com as espécies de plasmódio e também com o estado
imunológico do paciente. O mecanismo patogênico é complexo e marcado pela repetida destruição de grande número
de hemácias, no fim de cada ciclo esquizogônico eritrocítico, que se traduz clinicamente por acessos maláricos.
As infecções por P. vivax causam a febre terçã benigna. O acesso malárico inicia-se com calafrios de curta
duração e a febre, subseqüentemente, eleva-se rapidamente e dura de quatro a oito horas, com períodos de apirexia
de 48 horas. O período posterior de sudorese prolonga-se por várias horas e pode apresentar cefaléia, náuseas,
vômitos e mialgias, além de palidez cutâneo-mucosa e hepatoesplenomegalia. As infecções por P. falciparum causam
a febre terçã maligna, que cursa com maior gravidade, podendo provocar a malária cerebral, insuficiência renal aguda,
malária pulmonar, entre outras. As infecções por Plasmodium malariae causam a febre quartã, que se assemelha à
terçã benigna, porém os acessos febris ocorrem a cada 72 horas.
O diagnóstico laboratorial baseia-se no encontro de plasmódios no sangue periférico, em esfregaços comuns
ou em gota espessa.
O diagnóstico diferencial deve ser feito com: febre tifóide, febre amarela, hepatite infecciosa, calazar,
esquistossomose mansônica, salmonelose septicêmica prolongada, tuberculose miliar, leptospirose, pneumonia
bacteriana, febres hemorrágicas, infecções meningocócicas.


Malária - Epidemiologia e Fatores de risco

Malária - Epidemiologia e Fatores de risco

2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
A malária pode ser considerada como doença relacionada ao trabalho, do Grupo II da Classificação de
Schilling, posto que as circunstâncias ocupacionais da exposição aos anofelinos transmissores podem ser consideradas
como fatores de risco, no conjunto de fatores de risco associados com a etiologia da doença.
A malária relacionada ao trabalho tem sido descrita em trabalhadores que exercem atividades em mineração,
construção de barragens ou rodovias, em extração de petróleo e outras atividades que obrigam à presença dos
trabalhadores em zonas endêmicas.


Monday, July 28, 2014

Malária - Definição da Doença

Malária - Definição da Doença

6.3.14 MALÁRIA CID-10 B50- e B54.-

1 DEFINIÇÃO DA DOENÇA – DESCRIÇÃO
Doença infecciosa febril aguda, causada por parasitas do gênero Plasmodium (vivax, malariae, falciparum,
ovale), caracterizada por febre alta acompanhada de calafrios, sudorese e cefaléia, que ocorre em padrões cíclicos, a
depender da espécie do parasito infectante.

A transmissão da doença é realizada por intermédio dos esporozoítas, formas infectantes do parasita,
inoculados no homem pela saliva da fêmea anofelina infectante.
Esses mosquitos, ao se alimentarem em indivíduos infectados, ingerem as formas sexuadas do parasita –
gametócitos – que se reproduzem no interior do hospedeiro invertebrado, durante 8 a 35 dias, eliminando esporozoítas,
durante a picada.
A transmissão também ocorre por meio de transfusões sangüíneas, compartilhamento de seringas,
contaminação de soluções de continuidade da pele e, mais raramente, por via congênita.

A transmissibilidade da infecção ocorre do homem para o mosquito enquanto houver gametócitos em seu
sangue. O homem, quando não tratado, poderá ser fonte de infecção durante mais de 3 anos da malária por P. malariae, de
1 a 3 anos da malária por P. vivax e menos de 1 ano da malária por P. falciparum.
O período de incubação é, em média, de 7 a 14 dias para o P. falciparum, de 8 a 14 dias para o P. vivax e de
7 a 30 dias para o P. malariae.


Paracoccidioidomicose - Prevenção

Paracoccidioidomicose - Prevenção

5 PREVENÇÃO
No Brasil estão registrados mais de 50 casos de paracoccidioidomicose associados à AIDS, o que coloca
essa infecção como um dos indicadores daquela síndrome. Não é doença de notificação compulsória, porém os surtos
devem ser investigados.
Não há medida específica de controle. Os doentes devem ser tratados precoce e corretamente, visando a
impedir a evolução da doença e suas complicações. Está indicada desinfecção concorrente dos exsudatos, artigos
contaminados e limpeza terminal.
Para a vigilância dos casos relacionados ao trabalho, devem ser seguidos os procedimentos indicados na
introdução deste capítulo.
Aos trabalhadores expostos devem ser garantidos:
- condições de trabalho adequadas que lhes permitam seguir as Normas de Precauções Universais
- orientação quanto ao risco e às medidas de prevenção;
- facilidades para a higiene pessoal (chuveiros, lavatórios);
- equipamentos de proteção individual adequados (vestuário limpo, luvas, botas e proteção para a cabeça).
Recomenda-se a verificação da adequação e cumprimento, pelo empregador, das medidas de controle dos
fatores de risco ocupacionais e promoção da saúde identificados no PPRA (NR 9) e no PCMSO (NR 7), além de outros
regulamentos – sanitários e ambientais – existentes nos estados e municípios.
Suspeita ou confirmada a relação da doença com o trabalho, deve-se:
- informar ao trabalhador;
- examinar os expostos, visando a identificar outros casos;
- notificar o caso aos sistemas de informação do SUS, à DRT/MTE e ao sindicato da categoria;
- providenciar a emissão da CAT, caso o trabalhador seja segurado pelo SAT da Previdência Social,
conforme descrito no capítulo 5;
- orientar o empregador para que adote os recursos técnicos e gerenciais adequados para eliminação ou
controle dos fatores de risco.





Sunday, July 27, 2014

Paracoccidioidomicose - Tratamento

Paracoccidioidomicose - Tratamento

4 TRATAMENTO E OUTRAS CONDUTAS
Para o tratamento, utilizar uma das opções a seguir:
- sulfametoxazol + trimetoprim – 800/60 mg/dia, VO, 12/12 horas, por 30 dias e a seguir 400/80 mg/dia,
VO, 12/12 horas, até um ano após sorologia negativa;
- cetoconazol – 400 mg/dia, VO, por 45 dias e a seguir 200 mg/dia até completar 12 meses;
- fluconazol – 400 mg/dia, VO, por 30 dias e a seguir 200 mg/dia, por 6 meses (este é o melhor tratamento
da neuroparacoccidioidomicose, pela sua alta concentração no SNC). A dose de ataque pode ser de
até 800 mg/dia, por 30 dias;
- itraconazol – 100 mg/dia, VO, por 6 meses;
- anfotericina B – 1 mg/kg/dia, IV, diluído em 50 ml de soro glicosado a 5%, mais acetato de delta
hidrocortizona 50 – 100 mg (a dose máxima de anfotericina B não deve ultrapassar 3 g). Nas formas
graves usar anfotericina B associada com as sulfas.


Paracoccidioidomicose - Quadro clínico e diagnóstico

Paracoccidioidomicose - Quadro clínico e diagnóstico

3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
A forma cutânea localiza-se especialmente na face, sobretudo nas junções mucocutâneas nasal e oral,
onde se formam úlceras de expansão lenta, com fundo granuloso e pontos ricos em fungos, acompanhadas de adenite
regional com necrose e eventual fistulização.
As formas pulmonares predominam em adultos depois da terceira década. As formas digestivas acometem
pessoas jovens, com invasão e ulceração das placas de Peyer ou formação de massas, produzindo diarréias ou
constipação, dor contínua ou em cólicas e, até mesmo, abdômen agudo obstrutivo. A forma linfática manifesta-se por
aumento indolor dos linfonodos cervicais, supraclaviculares ou axilares. As formas viscerais atingem o fígado e as vias
biliares, o baço e os linfonodos abdominais, as supra-renais ou o esqueleto (lesões osteolíticas). Podem ocorrer,
também, formas mistas.
O diagnóstico é feito a partir da história clínica e do exame físico, com a demonstração microscópica do P.
brasiliensis nas lesões, secreções ou biópsias, por cultura ou imunodiagnóstico. A radiografia pulmonar pode revelar a
intensidade das alterações.
O diagnóstico diferencial deve ser feito com as outras micoses profundas que compõem a síndrome verrucosa
(tuberculose, esporotricose, leishmaniose tegumentar americana, cromomicose) e sífilis. Nas formas linfáticas, deve-
se diferenciá-lo do linfoma de Hodgkin
e de outras neoplasias.


Saturday, July 26, 2014

Paracoccidioidomicose - Epidemiologia e Fatores de risco

Paracoccidioidomicose - Epidemiologia e Fatores de risco

2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
Em determinados trabalhadores, a paracoccidiodomicose pode ser considerada como doença relacionada
ao trabalho, do Grupo II da Classificação de Schilling, posto que as circunstâncias ocupacionais da exposição ao fungo
podem ser consideradas como fatores de risco, no conjunto de fatores de risco associados com a etiologia desta grave
doença infecciosa.
A paracoccidiodomicose relacionada ao trabalho tem sido descrita em trabalhadores agrícolas ou florestais,
em zonas endêmicas.


Paracoccidioidomicose - Definição da Doença - Blastomicose brasileira

Paracoccidioidomicose - Definição da Doença - Blastomicose brasileira

6.3.13 PARACOCCIDIOIDOMICOSE
(BLASTOMICOSE SUL-AMERICANA, BLASTOMICOSE BRASILEIRA,
DOENÇA DE LUTZ) CID-10 B41.-

1 DEFINIÇÃO DA DOENÇA – DESCRIÇÃO
Micose causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. A infecção dá-se por inalação de conídios em
poeiras, em ambientes quentes e úmidos, com formação de foco primário pulmonar (assintomático) e posterior
disseminação. Em pacientes com grande resistência imunológica, as formas são localizadas, com reação granulomatosa
e poucos parasitos. Nos demais, os parasitos são abundantes, os processos são predominantemente exsudativos e as
formas disseminadas predominam, com variados graus clínicos.


Friday, July 25, 2014

Candidíase - Prevenção

Candidíase - Prevenção

5 PREVENÇÃO
A vigilância dos casos de candidíase relacionada ao trabalho deve seguir os procedimentos indicados na
introdução deste capítulo.
As ações de vigilância visam a diagnosticar e a tratar precocemente os casos para evitar complicações e,
nas gestantes, reduzir o risco de transmissão perinatal. A candidíase não é uma doença de notificação compulsória,
porém deve fazer parte do controle periódico de saúde dos trabalhadores envolvidos com manipulação de alimentos,
por norma específica da vigilância sanitária.
As medidas de controle incluem:
- tratamento precoce dos indivíduos atingidos;
- desinfecção concorrente das secreções e dos artigos contaminados;
- sempre que possível, deverá ser evitada antibioticoterapia prolongada de amplo espectro;
- cuidados específicos com o uso de cateter venoso, com troca de curativos a cada 48 horas, uso de
solução a base de iodo e povidine para limpeza.
Aos trabalhadores expostos devem ser garantidos:
- condições de trabalho adequadas que lhes permitam seguir as Normas de Precauções Universais
- orientação quanto ao risco e às medidas de prevenção;
- facilidades para a higiene pessoal (chuveiros, lavatórios);
- EPI adequados: vestuário limpo, luvas apropriadas (com forro de algodão) e botas para evitar contato
com água e umidade.
Recomenda-se a verificação da adequação e cumprimento, pelo empregador, das medidas de controle dos
fatores de risco ocupacionais e promoção da saúde identificados no PPRA (NR 9) e no PCMSO (NR 7), além de outros
regulamentos – sanitários e ambientais – existentes nos estados e municípios.
Suspeita ou confirmada a relação da doença com o trabalho, deve-se:
- informar ao trabalhador;
- examinar os expostos, visando a identificar outros casos;
- notificar o caso aos sistemas de informação existentes do SUS, à DRT/MTE e ao sindicato da categoria;
- providenciar a emissão da CAT, caso o trabalhador seja segurado pelo SAT da Previdência Social,
conforme descrito no capítulo 5;
- orientar o empregador para que adote os recursos técnicos e gerenciais adequados para eliminação ou
controle dos fatores de risco.





Candidíase - Tratamento Candidíase mucocutânea crônica

Candidíase - Tratamento Candidíase mucocutânea crônica

CANDIDÍASE MUCOCUTÂNEA CRÔNICA: cetoconazol ou fluconazol, como primeira escolha,
e anfotericina B para os casos mais graves.

CERATOMICOSE: lavagem da córnea com anfotericina B, 1 mg/ml.

CANDIDÍASE SISTÊMICA: a droga de escolha é a anfotericina B.
Nos casos sem resposta à anfotericina B, pode-se utilizar o fluconazol.


Thursday, July 24, 2014

Candidíase - Tratamento Candidíase vaginal

Candidíase - Tratamento Candidíase vaginal

VULVOVAGINAL: isoconazol tópico, creme vaginal, uma aplicação por dia durante 7 dias
ou óvulo vaginal em única aplicação vaginal.
A segunda alternativa será realizada com tioconazol pomada ou óvulo vaginal em aplicação única.
Outras substâncias eficazes incluem: clotrimazol, miconazol, terconazol, nistatina.

Candidíase - Tratamento Candidíase oral

Candidíase - Tratamento Candidíase oral

4 TRATAMENTO E OUTRAS CONDUTAS

CANDIDÍASE ORAL: nistatina suspensão, uso tópico, 500 mil a 1 milhão UI, 3 a 5 vezes ao dia, durante 14 dias, para bochechar
e depois engolir. O tratamento de segunda escolha ou em pacientes imunocomprometidos é realizado com
cetoconazol: para adultos 200 a 400 mg, VO, 1 vez ao dia, durante 10 dias,
e para crianças 4 a 7 mg/kg/dia,
VO, 1 vez ao dia, por 7 dias. Outra opção é o fluconazol, 50 a 100 mg, VO, uma vez ao dia,
por 7 dias, devendo ser evitado seu uso em crianças.