Sunday, July 27, 2014

Paracoccidioidomicose - Quadro clínico e diagnóstico

Paracoccidioidomicose - Quadro clínico e diagnóstico

3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
A forma cutânea localiza-se especialmente na face, sobretudo nas junções mucocutâneas nasal e oral,
onde se formam úlceras de expansão lenta, com fundo granuloso e pontos ricos em fungos, acompanhadas de adenite
regional com necrose e eventual fistulização.
As formas pulmonares predominam em adultos depois da terceira década. As formas digestivas acometem
pessoas jovens, com invasão e ulceração das placas de Peyer ou formação de massas, produzindo diarréias ou
constipação, dor contínua ou em cólicas e, até mesmo, abdômen agudo obstrutivo. A forma linfática manifesta-se por
aumento indolor dos linfonodos cervicais, supraclaviculares ou axilares. As formas viscerais atingem o fígado e as vias
biliares, o baço e os linfonodos abdominais, as supra-renais ou o esqueleto (lesões osteolíticas). Podem ocorrer,
também, formas mistas.
O diagnóstico é feito a partir da história clínica e do exame físico, com a demonstração microscópica do P.
brasiliensis nas lesões, secreções ou biópsias, por cultura ou imunodiagnóstico. A radiografia pulmonar pode revelar a
intensidade das alterações.
O diagnóstico diferencial deve ser feito com as outras micoses profundas que compõem a síndrome verrucosa
(tuberculose, esporotricose, leishmaniose tegumentar americana, cromomicose) e sífilis. Nas formas linfáticas, deve-
se diferenciá-lo do linfoma de Hodgkin
e de outras neoplasias.



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