Monday, July 28, 2014

Paracoccidioidomicose - Prevenção

Paracoccidioidomicose - Prevenção

5 PREVENÇÃO
No Brasil estão registrados mais de 50 casos de paracoccidioidomicose associados à AIDS, o que coloca
essa infecção como um dos indicadores daquela síndrome. Não é doença de notificação compulsória, porém os surtos
devem ser investigados.
Não há medida específica de controle. Os doentes devem ser tratados precoce e corretamente, visando a
impedir a evolução da doença e suas complicações. Está indicada desinfecção concorrente dos exsudatos, artigos
contaminados e limpeza terminal.
Para a vigilância dos casos relacionados ao trabalho, devem ser seguidos os procedimentos indicados na
introdução deste capítulo.
Aos trabalhadores expostos devem ser garantidos:
- condições de trabalho adequadas que lhes permitam seguir as Normas de Precauções Universais
- orientação quanto ao risco e às medidas de prevenção;
- facilidades para a higiene pessoal (chuveiros, lavatórios);
- equipamentos de proteção individual adequados (vestuário limpo, luvas, botas e proteção para a cabeça).
Recomenda-se a verificação da adequação e cumprimento, pelo empregador, das medidas de controle dos
fatores de risco ocupacionais e promoção da saúde identificados no PPRA (NR 9) e no PCMSO (NR 7), além de outros
regulamentos – sanitários e ambientais – existentes nos estados e municípios.
Suspeita ou confirmada a relação da doença com o trabalho, deve-se:
- informar ao trabalhador;
- examinar os expostos, visando a identificar outros casos;
- notificar o caso aos sistemas de informação do SUS, à DRT/MTE e ao sindicato da categoria;
- providenciar a emissão da CAT, caso o trabalhador seja segurado pelo SAT da Previdência Social,
conforme descrito no capítulo 5;
- orientar o empregador para que adote os recursos técnicos e gerenciais adequados para eliminação ou
controle dos fatores de risco.






No comments:

Post a Comment