Tuesday, July 29, 2014

Malária - Quadro clínico e diagnóstico

Malária - Quadro clínico e diagnóstico

3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
O quadro clínico e a gravidade da infecção variam com as espécies de plasmódio e também com o estado
imunológico do paciente. O mecanismo patogênico é complexo e marcado pela repetida destruição de grande número
de hemácias, no fim de cada ciclo esquizogônico eritrocítico, que se traduz clinicamente por acessos maláricos.
As infecções por P. vivax causam a febre terçã benigna. O acesso malárico inicia-se com calafrios de curta
duração e a febre, subseqüentemente, eleva-se rapidamente e dura de quatro a oito horas, com períodos de apirexia
de 48 horas. O período posterior de sudorese prolonga-se por várias horas e pode apresentar cefaléia, náuseas,
vômitos e mialgias, além de palidez cutâneo-mucosa e hepatoesplenomegalia. As infecções por P. falciparum causam
a febre terçã maligna, que cursa com maior gravidade, podendo provocar a malária cerebral, insuficiência renal aguda,
malária pulmonar, entre outras. As infecções por Plasmodium malariae causam a febre quartã, que se assemelha à
terçã benigna, porém os acessos febris ocorrem a cada 72 horas.
O diagnóstico laboratorial baseia-se no encontro de plasmódios no sangue periférico, em esfregaços comuns
ou em gota espessa.
O diagnóstico diferencial deve ser feito com: febre tifóide, febre amarela, hepatite infecciosa, calazar,
esquistossomose mansônica, salmonelose septicêmica prolongada, tuberculose miliar, leptospirose, pneumonia
bacteriana, febres hemorrágicas, infecções meningocócicas.



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