Friday, February 21, 2014

Parkinsonismo secundário - Tratamento

Parkinsonismo secundário - Tratamento

4 TRATAMENTO E OUTRAS CONDUTAS
Não existe tratamento específico, apenas de suporte. A utilização de L-dopa tem resposta variável. O
afastamento da atividade é obrigatório nos casos em que a exposição está presente. Os pacientes com manifestações
sugestivas de parkinsonismo e história de exposição a substâncias tóxicas, reconhecidas como capazes de provocar
a doença, devem ser encaminhados para avaliação neurológica.

Não estão disponíveis indicadores de disfunção ou deficiência quantificáveis para a avaliação da incapacidade
para o trabalho nos casos de ataxia cerebelosa, parkinsonismo secundário, tremores e outros transtornos extrapiramidais
do movimento. Segundo o Baremo Internacional, apenas a doença de Parkinson é valorizada, assim como o
parkinsonismo pós-traumático (pós-acidente de trabalho) ou o parkinsonismo secundário aos microtraumas, como o
parkinsonismo dos boxeadores. Nos Guides da AMA, é proposta a seguinte hierarquização das deficiências ou disfunções
da postura e da marcha:
CLASSE 1: o paciente consegue levantar-se, ficar em pé e caminhar, mas tem dificuldade com elevações do chão,
grades, degraus, cadeiras baixas e marchas de longa distância;
CLASSE 2: o paciente consegue levantar-se, ficar em pé e pode caminhar uma certa distância com dificuldade e sem
assistência, mas limitado ao mesmo nível de piso;
CLASSE 3: o paciente consegue levantar-se, ficar em pé e pode manter essa posição com dificuldade, mas não consegue
caminhar sem assistência;
CLASSE 4: o paciente não consegue permanecer em pé sem a ajuda de outros,
sem apoio mecânico ou de prótese.


Fonte: Doenças do Trabalho

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