Friday, March 18, 2016

Dermatite de Contato - Quadro clínico e diagnóstico

Dermatite de Contato - Quadro clínico e diagnóstico

3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
O quadro clínico varia de acordo com o irritante, podendo aparecer sob a forma de dermatites indistingüíveis
das dermatites de contato alérgicas agudas, até ulcerações vermelhas profundas, nas queimaduras químicas. A dermatite
irritativa cumulativa é mais freqüente que a aguda ou acidental. Agressões repetidas, por irritantes de baixo grau,
ocorrem ao longo do tempo. Nesses casos, a secura da pele e o aparecimento de fissuras são, freqüentemente, os
primeiros sinais, que evoluem para eritema, descamação, pápulas, vesículas e espessamento gradual da pele.
As dermatites de contato irritativas podem ser facilmente diagnosticadas pelas histórias clínica e ocupacional
e, com freqüência, ocorrem como acidentes.
Os testes epicutâneos ou patch test não estão indicados para o diagnóstico
de dermatites irritativas. Eventualmente, as mesmas substâncias irritativas, mas em concentrações muito mais baixas,
poderão ser testadas para fins de esclarecimento etiológico das dermatites de contato alérgicas. O diagnóstico diferencial
deve ser feito com os quadros de dermatites de contato alérgicas, psoríase, herpes simples e herpes zoster, reações
idiopáticas vesiculares pela presença do Trichophyton nos pés (micides), eczema numular e reações cutâneas a drogas,
entre outras doenças.



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