Sunday, April 3, 2016

Dermatite solar - Epidemiologia e Fatores de risco

Dermatite solar - Epidemiologia e Fatores de risco

2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
A exposição a longo prazo à radiação ultravioleta, mais freqüentemente à da luz solar, é comum em
trabalhadores que exercem sua atividade ao ar livre, como agricultores, operários da construção civil, marinheiros,
pescadores, entre outros, e apresentam um envelhecimento precoce da pele, estigma de algumas dessas profissões.
As alterações de pele decorrentes dessa exposição podem ser enquadradas no Grupo II da Classificação
de Schilling, no qual as condições e ambientes de trabalho desempenham um papel aditivo aos outros fatores de risco
não-ocupacionais (por exemplo, exposições solares não-ocupacionais). É o caso, também, de soldadores a arco voltaico
e outros profissionais expostos artificialmente à luz ultravioleta.

A radiação infravermelha pode ser encontrada, com muita freqüência, em atividades em que existam fontes de
calor radiante, como as fundições de metais, na siderurgia; fundições de vidro, caldeiras, fornos, entre outras.
O laser, amplificação da luz por emissão de radiação estimulada, é um feixe de luz composto de ondas de
luz paralelas com cor, comprimento de onda e freqüência únicas, em contraste com a luz convencional, que é uma
mistura de cores com ondas de várias freqüências. O laser é utilizado em máquinas para cortar metais e plásticos,
microssoldas, equipamentos de comunicação de alta tecnologia, equipamentos de análises químicas, aparelhos médico-
cirúrgicos, entre outros. Os trabalhadores que manipulam esses equipamentos estão potencialmente expostos, se não
protegidos adequadamente.
Os efeitos agudos e crônicos da exposição ocupacional à radiação infravermelha e ao laser relacionados ao
trabalho podem ser enquadrados no Grupo I da Classificação de Schilling, em que o trabalho constitui causa necessária.



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