Monday, April 4, 2016

Dermatite solar - Quadro clínico e diagnóstico

Dermatite solar - Quadro clínico e diagnóstico

3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
A radiação ultravioleta tem sido relacionada com alterações crônicas da pele, como câncer, ceratose actínica,
ceratoacantomas, enrugamentos, telangiectasias e ceratoses, que ocorrem devido a alterações da arquitetura, da
composição da matriz e à atividade celular da epiderme e derme. O infravermelho, o laser e a luz ultravioleta emitem
radiações cuja exposição pode levar a alterações da pele.
O infravermelho não penetra abaixo das camadas superficiais da pele, e seu principal efeito é o aquecimento
da pele e dos tecidos abaixo dela. As radiações na faixa de 0,75 mm a 1,5 mm podem causar queimaduras agudas e,
também, resultar em aumento da pigmentação no local de exposição.
As lesões de pele produzidas pelo laser dependem de cada tipo (laser de dióxido de carbono, laser de
argônio, etc.) e podem ser causadas por efeito térmico (fotocoagulação e fotovaporização de células e tecidos), efeito
ionizante (fotoruptura de moléculas) e efeito fotoquímico (fotoablação de tecidos), podendo produzir, por exposição
inadvertida, queimaduras, edema e necrose.
O risco da exposição ao laser depende do comprimento de onda, da intensidade e da duração da exposição.
O poder de destruição do laser é determinado pelo seu poder de radiação e varia de I a IV. O diagnóstico baseia-se na
história de exposição à radiação não-ionizante específica e na presença de lesão de pele compatível com a exposição.



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