Wednesday, June 25, 2014

Carbúnculo Antraz - Quadro clínico e diagnóstico

Carbúnculo Antraz - Quadro clínico e diagnóstico

3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
No homem, a porta de entrada mais freqüente é a cutânea, em 90% dos casos, com formação de pústula
necrótica escura que pode evoluir para a cura ou para uma septicemia, através da via linfática, levando à morte. A
forma respiratória, ou doença dos cortadores de lã, associa-se à aspiração de material contaminado pelo B. anthracis,
desencadeando uma pneumonia extensa que evolui para septicemia e morte.
Inicia-se com mal estar, astenia, mialgia,
temperatura corporal moderadamente elevada, tosse não-produtiva e, raramente, sensação de opressão precordial. A
contaminação por ingestão provoca a forma gastrintestinal, que se manifesta por náuseas, vômitos, anorexia e febre
seguidos de dor abdominal, hematêmese e, algumas vezes, disenteria. Pode progredir para toxemia, choque e morte.
A ingestão de alimentos contaminados tem sido associada, também, com o antraz orofaríngeo e faríngeo.
A meningite pelo antraz pode complicar os quadros cutâneos, pulmonares ou gastrintestinais, embora isto ocorra em
menos de 5% dos pacientes.
O início da sintomatologia meningeana coincide com a ocorrência da lesão primária ou
logo após.
A sintomatologia principal é caracterizada por meningite hemorrágica, com a morte advindo de um a seis
dias após o início. Têm sido também relatadas a encefalomielite e a hemorragia cortical.
A forma meningoencefálica, muito rara, também tem evolução para o óbito.
O diagnóstico pode ser confirmado pela bacterioscopia positiva para B. anthracis nos líquidos da pústula,
pleural ou líquor.
O diagnóstico sorológico é dado pela realização de exames com técnica ELISA (ensaio imunoenzimático)
e western blot.


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