Wednesday, October 8, 2014

Na leucemia linfóide crônica LLC

Na leucemia linfóide crônica LLC

Na leucemia linfóide crônica (LLC), além do quadro clínico referido, a anemia pode ser provocada pela infiltração
linfocítica da medula óssea, pelo hiperesplenismo, por hemólise auto-imune e por outras causas. A contagem absoluta de
linfócitos varia de 10.000 a 150.000/mm3, mas pode exceder a 500.000 células por mm3.
Os linfócitos têm aspecto maduro, com citoplasma escasso.
O exame da medula óssea geralmente não é necessário para o diagnóstico em pacientes
portadores de linfocitose persistente. A medula óssea de todos os portadores de LLC contém pelo menos 40% de linfócitos.
A demonstração de linfocitose persistente em pacientes dentro da faixa etária de risco já é o bastante para estabelecer o
diagnóstico de LLC. Contagens linfocitárias que excedam a 15.000 por mm3, em pacientes com mais de 50 anos de idade,
são quase sempre resultantes de LLC.
Na leucemia mielóide crônica (LMC) o diagnóstico é, de modo geral, facilmente realizado com base numa
constelação de achados. Nenhum exame é patognomônico de LMC. O quadro clínico evolui durante uma fase crônica,
com a freqüente crise blástica de leucemia aguda. Ao hemograma, uma anemia normocítico-normocrômica discreta a
moderada é geralmente observada. As contagens de granulócitos excedem a 30.000 células por mm3aa, podendo chegar de 100.000 a 300.000 por mm3, à época do diagnóstico.
O esfregaço de sangue periférico é dramático e representa um
desvio de células para fora de uma medula óssea supersaturada. É freqüentemente descrito como sangue periférico
que parece medula óssea. Os granulócitos são normais em aspecto e funcionalmente. Os elementos neutrófilos mais
maduros estão presentes em maior número. Os mieloblastos e os promielócitos constituem menos de 10% dos leucócitos.
Ao contrário da leucemia aguda, a descontinuidade da maturação nas séries granulocíticas não se encontra presente.
Cerca de 50% dos pacientes apresentam trombocitose, que pode exceder a 1.000.000 de plaquetas por mm3.
A medula óssea apresenta-se marcadamente hipercelular, resultante de uma maciça hiperplasia granulocítica. O cromossomo
Philadelphia é encontrado em cerca de 90% dos pacientes com LMC (sangue periférico e/ou medula óssea).



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