Saturday, November 1, 2014

Anemia aplástica - Quadro clínico e diagnóstico

Anemia aplástica - Quadro clínico e diagnóstico

3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
As características clínicas estão relacionadas ao baixo número de células sangüíneas circulantes. O início
é geralmente insidioso, mas pode ser dramático, dependendo da gravidade e velocidade com que a anemia evolui. O
paciente mostra sinais/sintomas de anemia e pode apresentar hemorragias secundárias à plaquetopenia e infecções
secundárias à leucopenia. O baço não está aumentado.
O diagnóstico da anemia aplástica baseia-se na associação entre as citopenias periféricas com a
característica medula vazia substituída por gordura. As hemácias circulantes não apresentam anormalidades.
O diagnóstico diferencial é feito com a síndrome mielodisplásica, o hiperesplenismo, as anemias secundárias
à infiltração medular (leucemias, linfomas) e a sepse grave.
O principal critério para a classificação de um quadro grave é a hipocelularidade medular, ao se observar
menos de 25% ou, até mesmo, menos de 50% do espaço medular apresentando menos de 30% de células
hematopoéticas. O quadro, também, é grave quando há pelo menos dois dos seguintes critérios:
- anemia com contagem de reticulócitos inferior a 40.000/mm3
ou índice de reticulócitos abaixo de 1%;
- neutrófilos inferiores a 500/mm3;
- plaquetas aquém de 20.000/mm3.

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