Tuesday, January 19, 2016

Estomatite ulcerativa crônica - Epidemiologia e Fatores de risco

Estomatite ulcerativa crônica - Epidemiologia e Fatores de risco

2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
A estomatite se relaciona a:
- traumatismos por alimentos quentes e duros, mordidas involuntárias, próteses dentárias e uso de palito
de dentes;
- transgressões de regime (dispépticas) e processos esteatorréicos;
- alergias alimentares e medicamentosas: nozes, figo, avelãs, sardinha, ácido acetilsalicílico, indometacina
e penicilina;
- doenças infecciosas sistêmicas ou orais: pneumonia pneumocócica, infecções orais por estreptococos,
bacilo da tuberculose, varicela, febre tifóide, enterite tropical aftosa, candidíase, sífilis, gonococcia,
herpes e toxoplasmose;
- alterações endócrinas: hipotireoidismo, insuficiência gonadal, aftose recidivante pré-menstrual, que
coexiste com discreto grau de estomatite e glossite difusa tipo catarral;
- avitaminoses: arriboflavinose, pelagra e escorbuto;
- doenças hematológicas: leucemias e trombocitopenias;
- estresse psíquico;
- exposições ocupacionais ao chumbo, ao bismuto, ao ouro, à prata, ao arsênio, ao bromo e ao mercúrio.
Em trabalhadores expostos, a gengivite ulcerosa crônica deve ser considerada como doença relacionada
ao trabalho, do Grupo I da Classificação de Schilling, em que o trabalho constitui causa necessária, sendo improvável
que ocorra na ausência de exposição ocupacional.



No comments:

Post a Comment