Sunday, January 31, 2016

Intoxicações alimentares ingestão de crustáceos mariscos, mexilhões

Intoxicações alimentares ingestão de crustáceos mariscos, mexilhões

As intoxicações alimentares são especialmente provocadas por ingestão de crustáceos,
mariscos, mexilhões, queijos e embutidos de carne alterados.

Poucas horas após a ingestão aparecem vômitos, diarréia copiosa, inclusive
coleriforme, observando-se, algumas vezes, manifestações cutâneas, exantema
e erupções urticariformes.
A intoxicação alimentar se relaciona sempre com a contaminação por salmonelas e estafilococos.
Alguns alimentos, como conservas, além do fator microbiano, podem liberar histamina e outras substâncias também tóxicas.
A sintomatologia principal é constituída por mal-estar geral, cefaléia intensa, congestão facial,
vasodilatação periférica, prurido e urticária.
A gastroenterite por radiação ionizante geralmente ocorre nas primeiras semanas após a exposição.
Caracteriza-se por náuseas, vômitos, diarréia e cólicas abdominais. Os sintomas cedem espontaneamente com o
passar do tempo e sobrevem um período quiescente. Cerca de um ano após a exposição podem aparecer distúrbios
de motilidade, má absorção, obstrução intestinal, ulcerações mucosas e aparecimento de fístulas.
Nas intoxicações agudas, o diagnóstico etiológico é fácil, pois quase sempre é evidente a relação causa e
efeito a que se referem o enfermo ou seus parentes. O aparecimento súbito de diarréia copiosa em indivíduo em plena
saúde ou submetido à medicação mercurial ou arsenical, sem febre concomitante, faz suspeitar de intoxicação cuja
natureza deve ser buscada pela anamnese.
Na maioria das vezes, o diagnóstico é fácil, sem necessidade de exploração complementar. Pode ser
confirmado por intermédio de gastroscopia, inclusive com biópsia, e exame radiológico, utilizando-se da técnica do
duplo contraste. Outros exames poderão ser úteis para avaliar o estado geral do paciente e acometimento simultâneo
de outros órgãos e sistemas revelados por hemograma, coprocultura, gordura fecal, parasitológico de fezes e biópsia
retal. A presença de tálio na urina é sempre patológica.



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