Friday, January 15, 2016

Gengivite crônica - Quadro clínico e diagnóstico

Gengivite crônica - Quadro clínico e diagnóstico

3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
As queixas habitualmente relacionadas à doença periodôntica são sangramento ao escovar os dentes,
gengiva vermelha, mau hálito persistente, presença de pus entre os dentes e a gengiva, mobilidade ou afastamento
dos dentes, mudança na maneira como os dentes se encaixam na oclusão. Pode, entretanto, haver doença periodôntica
sem nenhuma destas queixas, daí a importância da visita regular ao dentista.
Podem ocorrer formas de gengivoestomatites agudas úlcero-necróticas, tipo da angina de Vincent ou herpética.
A forma herpética ocorre em crianças de 1 a 6 anos ou, mais raramente, em adolescentes, adultos jovens e imunossuprimidos.
São contagiosas, atingindo rapidamente a população suscetível após período de incubação de 3 a 9 dias.
Surge com febre, mal-estar, cefaléia e linfadenopatia cervical, que antecedem ao aparecimento de lesões vesiculares
que rapidamente se rompem, dando origem a lesões aftosas extremamente dolorosas. As gengivas doem e sangram.
A febre persiste por uma semana e os sintomas orais perduram de 10 a 15 dias.
A inflamação difusa da gengiva livre e inserida e da mucosa alveolar, associada à formação de bolhas
friáveis e descamação do epitélio superficial, constitui manifestações clínicas da gengivite descamativa crônica, que
ocorre raramente e quase só em mulheres, após a menopausa. A amiloidose é outra situação clínica que pode se
associar à gengivite.
O diagnóstico é eminentemente clínico, pela observação da gengiva intumescida, sangrante, despregada,
com a presença de bolsas infectadas e purulentas. A radiografia pode revelar complicações ósseas. A biópsia, em
algumas situações, revela a etiopatogenia, como na amiloidose e noutras doenças sistêmicas.



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