Thursday, August 13, 2015

Angina pectoris - Prevenção

Angina pectoris - Prevenção

5 PREVENÇÃO
Programas de promoção da saúde desenvolvidos por empresas, pelo SUS ou outras organizações, voltados
para os fatores de risco individuais, sociais e culturais, para as doenças cardiovasculares, podem ter resultados positivos,
desde que associados a medidas de controle e melhoria dos ambientes e das condições de trabalho.
O controle da exposição ao chumbo, ao sulfeto de carbono, a solventes, a inseticidas organofosforados e
a carbamatos pode contribuir para a redução da incidência de hipertensão arterial secundária em grupos ocupacionais
de risco. As medidas de controle ambiental visam à eliminação ou à redução dos níveis de concentração desses
agentes no ambiente de trabalho, por meio de:
- enclausuramento de processos e isolamento de setores de trabalho;
- uso de sistemas hermeticamente fechados, na indústria;
- adoção de normas de higiene e segurança rigorosas com sistemas de ventilação exaustora adequados
e eficientes;
- monitoramento ambiental sistemático;
- mudanças na organização do trabalho que permitam diminuir o número de trabalhadores expostos, o
tempo de exposição e a presença de fatores estressogênicos;
- medidas de limpeza geral dos ambientes de trabalho e facilidades para higiene pessoal, recursos para
banhos, lavagem das mãos, braços, rosto e troca de vestuário;
- fornecimento, pelo empregador, de equipamentos de proteção individual adequados, em bom estado
de conservação, nos casos indicados, de modo complementar às medidas de proteção coletiva.

Recomenda-se a verificação da adequação e do cumprimento, pelo empregador, das medidas de controle
dos fatores de risco ocupacionais e de promoção da saúde identificadas no PPRA (NR 9) e no PCMSO (NR 7), além de
outros regulamentos – sanitários e ambientais – existentes nos estados e municípios.
Recomenda-se observar os LT para a concentração de algumas substâncias químicas no ar ambiente,
permitidos pela NR 15. Para o chumbo é de 0,1 mg/m3.
Esses limites devem ser comparados com aqueles adotados
por outros países e revisados periodicamente à luz do conhecimento e evidências atualizadas. Tem sido observado
que, mesmo quando estritamente obedecidos, não impedem o surgimento de danos para a saúde.

O exame médico periódico objetiva a identificação de sinais e sintomas para a detecção precoce da doença
e inclui:
- exame clínico completo, com o monitoramento sistemático dos níveis de pressão arterial;
- dosagem de triglicerídeos, colesterol, glicemia;
- eletrocardiografia;
- registro dos demais fatores de risco (tabagismo, abuso de álcool e outras drogas);
- exames complementares orientados pela exposição ocupacional;
- monitoramento biológico no caso de exposição a determinadas substâncias.


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