Monday, October 12, 2015

Laringotraqueíte aguda - Quadro clínico e diagnóstico

Laringotraqueíte aguda - Quadro clínico e diagnóstico

3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
A laringoscopia mostra as cordas vocais vermelhas e edemaciadas. Nos processos causados pela inalação
de aerossóis irritantes e cáusticos, a mucosa faríngea ou traqueal vizinha também pode estar inflamada.
O edema de Reinke, ou do espaço de Reinke, pode ser um diagnóstico diferencial importante e tem sido
descrito em locutores profissionais de alta demanda e em tabagistas.
Na laringotraqueíte crônica, os sintomas persistem por semanas ou meses, ao contrário dos processos
agudos. Os sintomas incluem disfonia, a voz fica mais grave e, algumas vezes, há tosse seca. A voz fica menos capaz
de suportar estresse, há sensação de globo na laringe e necessidade de limpar a garganta, mas pouca ou nenhuma dor.
Esses quadros podem ser causados por toxinas exógenas, como fumaça de cigarro, poluição atmosférica
e as exposições ocupacionais a aerossóis irritantes. A laringoscopia mostra cordas vocais espessas e hiperemiadas,
com bordas irregulares. Há muco viscoso e o restante da mucosa laríngea muitas vezes mostra aspecto semelhante.
O especialista deve realizar microlaringoscopia e, por biópsia, deve-se excluir doença maligna.
Os pólipos de corda vocal (tumores benignos), com disfonia, afonia e crises de tosse, podem constituir
diagnóstico diferencial importante. É imprescindível, neste caso, o parecer do especialista em otorrinolaringologia.



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