Tuesday, October 27, 2015

Sinusite crônica - Epidemiologia e Fatores de risco

Sinusite crônica - Epidemiologia e Fatores de risco

2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
Para a correta compreensão da natureza ocupacional da sinusite crônica ou de sua relação com o trabalho,
é necessário conhecer o mecanismo fisiopatológico das sinusites em geral, de modo a identificar os fatores de risco
mais comumente associados ao seu desencadeamento, entre eles:
- alterações da respiração nasal (atresia coanal, desvios do septo nasal, corpos estranhos, tumores,
etc.) e obstrução dos óstios;
- infecções das vias aéreas superiores, freqüentes e repetidas;
- defeitos do transporte mucociliar;
- doenças consumptivas gerais, como diabetes, colagenoses, septicemia, AIDS, etc.;
- uso de vasoconstritores tópicos nasais, principalmente em adolescentes que praticam esportes e em
mulheres grávidas;
- uso e abuso de drogas, como maconha, cocaína, cola de sapateiro, etc.;
- irritantes caseiros, como inseticidas, detergentes e tintas;
- irritantes, como a fumaça de cigarro;
- irritantes presentes no ambiente de trabalho.
A exposição a agentes irritantes, tanto na forma de gases e vapores quanto de névoas e poeiras, é causa
da sinusite crônica. Mais detalhes sobre esses agentes são mencionados nos protocolos laringotraqueíte aguda,
laringotraqueíte crônica, laringite aguda e rinite crônica.
Excluídos outros diagnósticos diferenciais e analisados os fatores de risco não-ocupacionais, a sinusite
crônica relacionada ao trabalho poderá ser enquadrada, como doença relacionada ao trabalho, do Grupo II da
Classificação de Schilling, no qual o trabalho pode desempenhar o papel de fator de risco contributivo ou adicional, na
etiologia multicausal da sinusite crônica.



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