Saturday, June 11, 2016

Síndrome cervicobraquial - Epidemiologia e Fatores de risco

Síndrome cervicobraquial - Epidemiologia e Fatores de risco

2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
A síndrome cervicobraquial pode ter causas orgânicas não-ocupacionais que necessitem ser investigadas
e excluídas, como, por exemplo, causas mecânico-degenerativas (osteoartrose uncovertebral, osteoartrose
zigoapofisária, protusões do disco intervertebral, degeneração dos ligamentos amarelo e longitudinal posterior); cau-
sas inflamatórias (artrite reumatóide, espondilite anquilosante, síndrome de Reiter, espondilodiscite, artrite reumatóide
juvenil); causas tumorais (primárias ou metastáticas); causas psicossomáticas e as causas fora da coluna cervical
(artrose acrômio-clavicular, distúrbio da articulação têmporo-mandibular, doenças vesico-biliares, câncer broncogênico,
fibromialgia, coronariopatias e hérnia de hiato).
Os casos descritos como ocupacionais são associados a atividades que envolvem contratura estática ou
imobilização por tempo prolongado de segmentos corporais como cabeça, pescoço ou ombros, tensão crônica, esforços
excessivos, elevação e abdução de braços acima da altura dos ombros, empregando força, e vibrações de corpo inteiro.

A síndrome cervicobraquial, em determinados grupos ocupacionais, excluídas as causas não-ocupacionais
acima mencionadas e ocorrendo condições de trabalho com posições forçadas e gestos repetitivos e/ou vibrações
localizadas, pode ser classificada como doença relacionada ao trabalho, do Grupo II da Classificação de Schilling,
posto que o trabalho pode ser considerado fator de risco, no conjunto de fatores de risco associados com a etiologia
multicausal desta síndrome. O trabalho pode ser considerado como concausa.



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