Monday, March 10, 2014

Transtornos do plexo braquial - Tratamento

Transtornos do plexo braquial - Tratamento

4 TRATAMENTO E OUTRAS CONDUTAS
As orientações básicas para a condução de casos de LER/DORT estão na introdução do capítulo 18 –
Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (18.3) relacionadas ao trabalho.
Segundo Herington & Morse (1995), a síndrome do desfiladeiro torácico é uma anormalidade estrutural
cujo tratamento requer, em geral, apenas uma série de exercícios mantidos por cerca de 6 semanas, para alongar a
musculatura anterior do tórax, fortalecer os músculos da cintura escapular e a parte posterior do tórax, mover a cabeça
e o pescoço para a posição normal (corrigir postura de cabeça fletida ou curvada anteriormente). A correção da posição
usada para dormir deve completar a orientação visando ao melhor controle dos sintomas noturnos.
Gordon (1995)
acrescenta que na presença de costela cervical, que costuma aparecer em apenas um dos lados ou na ausência de
resposta ao tratamento conservador, o tratamento cirúrgico estará indicado.
A avaliação da incapacidade decorrente de um quadro de compressão do plexo braquial não é uma tarefa
fácil. Entre as várias tentativas para se organizar, sistematizar, qualificar e, se possível, hierarquizar as deficiências
(em bases semiquantitativas), os indicadores e parâmetros utilizados nos Guides da AMA estabelecem critérios para
classificar e estadiar a disfunção ou deficiência causada pelos transtornos do plexo braquial (que afetam um membro)
em quatro níveis, a saber:
NÍVEL 1: o paciente pode utilizar a extremidade afetada para o autocuidado, para atividades diárias e para sustentar ou
segurar objetos, mas tem dificuldade com a destreza nos dedos da mão;
NÍVEL 2: o paciente pode utilizar a extremidade afetada para autocuidado, pode segurar e apertar objetos com dificuldade,
mas não tem destreza nos dedos;
NÍVEL 3: o paciente pode utilizar a extremidade afetada, mas tem dificuldade com as atividades de autocuidado;
NÍVEL 4: o paciente não pode utilizar a extremidade afetada para autocuidado, nem para as atividades diárias.
Os transtornos do plexo braquial que afetam os dois membros superiores podem produzir deficiência ou
disfunção, cujos indicadores ou parâmetros foram classificados e estagiados em quatro níveis:
NÍVEL 1: o paciente pode utilizar ambas as extremidades superiores, para autocuidado, para segurar e apertar objetos,
mas tem dificuldade com a destreza nos dedos da mão;
NÍVEL 2: o paciente pode utilizar ambas as extremidades superiores para autocuidado, pode segurar e apertar objetos
com dificuldade, mas não tem destreza nos dedos da mão;
NÍVEL 3: o paciente pode utilizar ambas as extremidades superiores, mas tem dificuldade com atividades de autocuidado;
NÍVEL 4: o paciente não pode utilizar os membros superiores.


Fonte: Doenças do Trabalho

No comments:

Post a Comment