Tuesday, February 9, 2016

Colestase, doença hepática

Colestase, doença hepática

A colestase é uma forma rara de doença hepática ocupacional. É descrita em trabalhadores expostos à
metilenodianilina, uma amina aromática utilizada como endurecedora de resinas epóxi. Uma epidemia de icterícia
colestática ocorreu em Epping, na Inglaterra, em 1965, conhecida como epidemia de Epping, após a ingestão por
muitas pessoas de pão feito de farinha combinada com metilenodianilina. Os quadros clínicos, laboratorial e
anatomopatológico da colestase são de lesão mista colestática-hepatocelular. Há aumento de bilirrubinas, fosfatase
alcalina e transaminases.

A associação com o trabalho é feita pela história de exposição ocupacional, pela apresentação
clínica e laboratorial e pelo afastamento de outras causas de colestase, como doença das vias biliares e uso de
medicamentos, como estrogênios, esteróides andogênicos e anabólicos 17-alfa-substituídos, hipoglicemiantes orais,
fenotiazinas, antitireoidianos e estolato de eritromicina. A lesão hepática cessa se interrompida a exposição às substâncias
tóxicas.


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