Monday, September 7, 2015

Arritmias cardíacas - Epidemiologia e Fatores de risco

Arritmias cardíacas - Epidemiologia e Fatores de risco

2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
As arritmias cardíacas podem ser encontradas em indivíduos normais ou cardiopatas. Entre os fatores
etiológicos estão:

FATORES CARDÍACOS LOCAIS:
cardiopatia hipertensiva, reumática, aterosclerótica, chagásica, congênita, orovalvular e
miocárdica;
DISTÚRBIOS DE OUTROS ÓRGÃOS:
sistema nervoso central (trauma crânio-encefálico, doença orgânica cerebral, ansiedade,
etc.), pulmões (DPOC levando à hipoxia tissular), patologias endócrinas (hipertireoidismo, mixedema,
diabetes mellitus pela associação com cardiopatia aterosclerótica), doenças gastrintestinais (levando a
distúrbios metabólicos) e patologias renais (com hipertensão arterial e distúrbios do balanço hidroeletrolítico);

FATORES GERAIS:
estados toxicoinfecciosos, anemias, efeitos de medicamentos, distúrbios hidroeletrolíticos e hipoxia.
A incidência/prevalência das arritmias cardíacas na população é difícil de ser determinada, dada a variedade
de subtipos e de suas possíveis etiologias. Estima-se que a taquicardia ventricular não-sustentada ocorra em 4% da
população geral, em 48% dos pacientes com infarto agudo do miocárdio nas primeiras 48h, entre 20 e 60% dos
pacientes com cardiomiopatia dilatada idiopática, entre 19 e 50% dos pacientes com cardiomiopatia hipertrófica e em
13% dos pacientes com prolapso da válvula mitral. As arritmias cardíacas podem ser conseqüência de cardiopatia per
si devidas a anormalidades na geração ou condução do impulso cardíaco ou por uma associação dessas.
A arritmia cardíaca pode, também, ser desencadeada por exposição a substâncias tóxicas, por meio de
mecanismos bem definidos.



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