Friday, July 11, 2014

Febre amarela - Quadro clínico e diagnóstico

Febre amarela - Quadro clínico e diagnóstico

3 QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
O quadro clínico varia de benigno, inespecífico, até doença fulminante caracterizada por disfunção de
múltiplos órgãos, em particular por hemorragias. A forma grave inicia-se abruptamente com o chamado período de
infecção, que se caracteriza por febre, calafrios, cefaléia intensa, dor lombossacral, mialgia generalizada, anorexia,
náuseas, vômitos e hemorragias gengivais de pequena intensidade ou epistaxe. Dura três dias, seguindo-se o período
de remissão, com melhora que dura 24 horas. Nos casos graves, os sintomas reaparecem, caracterizando o período
de intoxicação (mais grave).
Os exames laboratoriais mostram:
- hemograma: leucopenia;
- provas hepáticas e testes de coagulação alterados;
- ECG com alterações no segmento ST-T;
- testes virológicos (até o 4.º dia);
- testes sorológicos.
Quanto ao diagnóstico diferencial, as formas leves e moderadas são de difícil distinção em relação às
doenças febris. As formas graves clássicas ou fulminantes devem ser diferenciadas das hepatites graves fulminantes,
leptospirose, malária por P. falciparum, dengue hemorrágico e septicemias.



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