Friday, July 18, 2014

Imunodeficiência humana HIV AIDS - Prevenção

Imunodeficiência humana HIV AIDS - Prevenção

5 PREVENÇÃO
A vigilância dos casos de doença pelo vírus da imunodeficência humana relacionada ao trabalho deve
seguir os procedimentos indicados na introdução deste capítulo.
A AIDS é de notificação compulsória e investigação obrigatória no território nacional. As principais medidas
preventivas recomendadas são:
PARA A PREVENÇÃO NA TRANSMISSÃO SEXUAL
– informação e educação visando à prática do sexo seguro, por meio da redução do número de parceiros
e do uso de preservativos.
PARA PREVENÇÃO NA TRANSMISSÃO SANGÜÍNEA
– transfusão de sangue: todo sangue para ser transfundido deve ser obrigatoriamente testado para
detecção de anticorpos anti-HIV. A exclusão de doadores em situação de risco aumenta a segurança
da transfusão, principalmente por causa da janela imunológica;
– hemoderivados: os produtos derivados de sangue, que podem transmitir o HIV, devem passar por
processo de tratamento que inative o vírus;
– injeções e instrumentos perfurocortantes: não sendo descartáveis, devem ser meticulosamente limpos
para depois serem desinfetados e esterilizados. Os materiais descartáveis, após utilizados, devem ser
acondicionados em caixas apropriadas, com paredes duras, para evitar acidentes.
O HIV é muito sensível
aos métodos padronizados de esterilização e desinfecção de alta eficácia. O HIV é inativado por meio de
produtos químicos específicos e do calor, mas não é inativado por irradiação ou raios gama;
– doação de sêmen e órgãos: rigorosa triagem dos doadores;
– transmissão perinatal: o uso de zidovudina no curso da gestação de mulheres infectadas pelo HIV, de
acordo com esquema padronizado pelo Ministério da Saúde, associado à realização do parto cesáreo,
oferece menor risco de transmissão perinatal do vírus. No entanto, a prevenção da infecção na mulher
é ainda a melhor abordagem para se evitar a transmissão da mãe para o filho.



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