Tuesday, June 24, 2014

Tuberculose - Prevenção

Tuberculose - Prevenção

5 PREVENÇÃO
A vigilância dos casos de tuberculose relacionada ao trabalho deve seguir os procedimentos indicados na
introdução deste capítulo. A tuberculose é uma doença de notificação compulsória e investigação obrigatória.
As medidas específicas de controle baseiam-se nas medidas educativas e de divulgação de informação,
vacinação, diagnóstico precoce e tratamento adequado. Estão indicados:

CONTROLE DE COMUNICANTES: indicado, prioritariamente, para comunicantes que convivam com doentes bacilíferos e
adultos que convivam com doentes menores de 5 anos, para identificação da possível fonte de infecção;

VACINAÇÃO BCG: crianças na faixa etária de 0 a 4 anos, com revacinação em idade escolar. Vacinar os trabalhadores de
saúde não reatores à prova tuberculínica;

QUIMIOPROFILAXIA: recomendada em comunicantes de bacilífero, menores de 5 anos, não vacinados com BCG, reatores
à prova tuberculínica, com exame radiológico normal e sem sintomatologia clínica compatível com
tuberculose; pessoas infectadas pelo bacilo (quimioprofilaxia secundária), ou não, (quimioprofilaxia primária)
na dosagem de 10 mg/kg/dia (até 400 mg) de isoniazida, por um período de 6 meses. Recém-nascido
coabitante de foco bacilífero: administra-se a quimioprofilaxia por 3 meses e, após esse período, faz-se o
PPD. Se ele for reator, mantém-se a isoniazida até completar 6 meses; se não for reator, suspende-se a
droga e aplica-se a vacina BCG; viragem tuberculínica recente; soropositivos para HIV, nos seguintes
casos: comunicantes de bacilífero, menores de 5 anos, comunicantes intradomiciliares ou institucionais de
pacientes bacilíferos, independentemente de prova tuberculínica; reatores ao PPD (5mm ou mais) e
assintomáticos; não reatores ao PPD (induração menor de 5mm),
com CD4 menor que 350 células/mm3 ou
linfócitos totais menor que 1.000 células/mm3 ; portadores de lesões radiológicas
cicatriciais ou com registro documental de ter sido reator ao PPD.
Comunicantes intradomiciliares de bacilíferos e imunodeprimidos
por uso de drogas ou por doenças imunossupressoras, sob criteriosa decisão médica;

EDUCAÇÃO EM SAÚDE:
esclarecimento quanto aos aspectos importantes da doença, sua transmissão, prevenção e seu
tratamento.
Recomenda-se a verificação da adoção, pelo empregador, de medidas de controle dos fatores de riscos
ocupacionais e acompanhamento da saúde identificadas no PPRA (NR 9) e no PCMSO (NR 7), facilidades para o
cumprimento das Normas de Precauções Universais, além de outros regulamentos
sanitários e ambientais existentes nos estados e municípios.
O exame periódico de saúde de trabalhadores expostos, parte do PCMSO, deve incluir
protocolos padronizados visando à detecção precoce da doença e, se necessário, à pesquisa de bacilo BAAR em
escarro e teste cutâneo (PPD).

DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO




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